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Sintetizador

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Um sintetizador Korg, modelo Wavestation.

Um sintetizador é um instrumento musical eletrónico projetado para produzir sons gerados através da manipulação direta de correntes elétricas (sintetizadores analógicos), leitura de dados contidos numa memória (sintetizadores digitais), ou manipulação matemática de valores discretos com o uso de tecnologia digital incluindo computadores (modulação física) ou uma combinação de diversos métodos.

No estágio final, as correntes elétricas são usadas para causar vibrações no diafragma de caixas de som, fones de ouvido, etc. O som sintetizado é diferente da gravação de um som natural, onde a energia mecânica da onda sonora é transformada em um sinal que então é convertido de volta à energia mecânica quando tocado (embora o método de amostragem mascare esta distinção).

História

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Uma criança usando um sintetizador moderno. A tecnologia atual de miniaturização permitiu que o produto custasse menos e tivesse teclas mais compactas.

O primeiro sistema de sintetizador construído, data de 1957, desenvolvido pela RCA Company nos Estados Unidos, chamado de RCA Music Synthesizer,[1][2] utilizado apenas em laboratório ocupando grande espaço e exigindo horas de trabalho para criação de sons. O sintetizador como o conhecemos começou a tomar forma em 1964 com a invenção dos sistemas modulares Moog por Robert Moog e Herbert Deutsch.[3] A fabricação em módulos permitiu a comercialização do sintetizador, porém seu preço era bastante elevado. A popularidade do sintetizador se consolidou em 1968 com o disco Switched-On Bach de Wendy Carlos, que foi sucesso de vendas. Continha composições de J. S. Bach tocadas utilizando-se exclusivamente o Moog. Os acordes foram reproduzidos de forma trabalhosa, com cada nota gravada separadamente, pois o sintetizador era monofônico.[4]

A primeira utilização de um sintetizador ao vivo que se tem registro pode ser atribuída ao próprio Herbert Deutsch em um concerto apresentado em Nova York no ano de 1965 com seu Quarteto de Improvisação.[5] Outras performances ocorreram nos anos seguintes sempre apresentando o aparato somente com fins de demonstração. Foi pelas mãos do tecladista britânico Keith Emerson levando seu Moog modular extensivamente em turnê, que o sintetizador passou a ser visto seriamente como um instrumento musical que poderia ser utilizado para apresentações ao vivo.[6] Em estúdio, Keith Emerson também foi o responsável por elevar as capacidades sônicas do sintetizador a uma nova perspectiva no álbum de estreia da banda Emerson, Lake & Palmer (1970), que embora não seja o primeiro disco de música a fazer uso proeminente do instrumento, continha sons pesados e marcantes que, para o público da época, causaram grande impressão.[6] Robert Moog, interessado pela forma como seu invento estava sendo utilizado por Emerson, buscou o aprimoramento dos osciladores e maior facilidade de operação.[6] Posteriormente, foram desenvolvidos sintetizadores bem menores e polifônicos, como o Polymoog, de 1976, podendo-se, assim, gerar acordes. Outro marco histórico veio em 1977 quando a empresa Sequential Circuits lançou a primeira versão do modelo Prophet 5, que além de polifônico, permitia a memorização e acesso rápido de sons modificados pelo usuário.[7]

Os primeiros sintetizadores eram vistos como vanguarda, valorizados pelas cenas psicodélicas e contraculturais dos anos 1960 por sua capacidade de produzir novos sons, mas com pouco potencial comercial percebido. Switched-On Bach (1968), um álbum best-seller com composições de Bach arranjadas para sintetizador Moog por Wendy Carlos, demonstrou que os sintetizadores podiam ser mais do que “máquinas de ruído aleatório”,[8] levando-os ao mainstream.[9] Entretanto, houve debates sobre a adequação dos sintetizadores na música barroca, e, segundo o The Guardian, eles foram rapidamente abandonados nos “círculos clássicos sérios”.[10]

Hoje, o sintetizador é um dos instrumentos mais importantes da indústria musical,[11] usado em praticamente todos os gêneros.[12]  É considerado pelos autores de Analog Days como “a única inovação que pode ser colocada ao lado da guitarra elétrica como um grande novo instrumento da era da eletricidade... Ambos levaram a novas formas de música e ambos tiveram enorme apelo popular”.[12]  De acordo com a revista Fact, em 2016, “O sintetizador é tão importante — e tão onipresente — na música moderna quanto a voz humana”.[13]

Rock

O tecladista Keith Emerson se apresentando com um sintetizador Moog em 1970

O Moog foi adotado por bandas de rock dos anos 1960, incluindo The Doors, Grateful Dead, Rolling Stones, The Beatles e Keith Emerson.[14] Emerson foi o primeiro grande músico de rock a se apresentar com o Moog, e ele se tornou uma marca de suas performances, ajudando a levar sua banda Emerson, Lake & Palmer ao estrelato mundial. Segundo Analog Days, artistas como Emerson, com suas performances no Moog, “fizeram pelo teclado o que Jimi Hendrix fez pela guitarra”.[12]  Sintetizadores de cordas foram usados por bandas de rock progressivo dos anos 1970, incluindo Camel, Caravan, Electric Light Orchestra, Gentle Giant e Renaissance.[15]

O Minimoog portátil (1970), muito menor que os sintetizadores modulares anteriores, tornou os sintetizadores mais comuns em performances ao vivo.[16] Os primeiros sintetizadores só podiam tocar uma nota por vez, tornando-os adequados para linhas de baixo, melodias e solos.[17] Com o surgimento dos sintetizadores polifônicos nas décadas de 1970 e 1980, “o teclado no rock voltou a ocupar o plano de fundo, sendo usado para preenchimentos e atmosferas em vez de solos”.[12]  O Queen incluía declarações em seus álbuns dos anos 1970 especificando que nenhum sintetizador havia sido usado, mas passou a utilizá-los em seu álbum The Game, de 1980.[18][19]

Música afro-americana

Sun Ra (1973)

O Minimoog passou a ocupar um lugar na música afro-americana mainstream, especialmente no trabalho de Stevie Wonder,[8] e no jazz, como no trabalho de Sun Ra. No final da década de 1970 e início da década de 1980, o Minimoog foi amplamente usado no gênero disco emergente por artistas como ABBA e Giorgio Moroder.[9] A técnica de sampling, introduzida com o sintetizador Fairlight em 1979, influenciou todos os gêneros musicais[10] e teve grande impacto no desenvolvimento da música eletrônica e do hip hop.[20][21]

Música eletrônica

Na década de 1970, compositores de música eletrônica como Jean Michel Jarre[22] e Isao Tomita[23][24][25] lançaram álbuns instrumentais de grande sucesso liderados por sintetizadores. Isso influenciou o surgimento do synth-pop do final dos anos 1970 ao início dos anos 1980. O trabalho de bandas alemãs de krautrock como Kraftwerk[26] e Tangerine Dream, artistas britânicos como John Foxx, Gary Numan e David Bowie, artistas afro-americanos como George Clinton e Zapp, e artistas japoneses como Yellow Magic Orchestra e Kitaro foram influentes no desenvolvimento do gênero.[11]

O sequenciador Roland TB-303 (1981), em conjunto com as baterias eletrônicas Roland TR-808 e TR-909, tornou-se a base de gêneros de música eletrônica de dança como house e techno quando produtores adquiriram unidades de segunda mão a baixo custo mais tarde na década.[27] Os autores de Analog Days conectam as origens do sintetizador na psicodelia dos anos 1960 aos raves e ao “segundo verão do amor” britânico dos anos 1980, e às cenas de clubes das décadas de 1990 e 2000.[12]

A banda Duran Duran, em 1983

Pop

Os sucessos de Gary Numan em 1979, “Are ‘Friends’ Electric?” e “Cars”, fizeram uso intenso de sintetizadores.[28][29]Enola Gay” (1980), do OMD, utilizou percussão eletrônica distinta e uma melodia sintetizada. O Soft Cell usou uma melodia sintetizada em seu hit de 1981 “Tainted Love”.[11] Nick Rhodes, tecladista do Duran Duran, utilizou sintetizadores como o Roland Jupiter-4 e o Jupiter-8.[30] Entre os sucessos nas paradas estão “Just Can’t Get Enough” (1981) do Depeche Mode, “Don’t You Want Me” da The Human League e trabalhos do Ultravox.[11]

Na década de 1980, sintetizadores digitais foram amplamente utilizados na música pop.[31] O Yamaha DX7, lançado em 1983, tornou-se um pilar do pop, usado em músicas de A-ha, Kenny Loggins e Kool & the Gang.[32] Seu preset “E PIANO 1” tornou-se particularmente famoso,[32] especialmente para power ballads, sendo usado por artistas como Whitney Houston, Chicago,[33] Prince,[31] Phil Collins, Luther Vandross, Billy Ocean,[32] e Celine Dion.[34] Presets do Korg M1 foram amplamente usados no house dos anos 1990, começando com “Vogue”, de Madonna, lançada em 1990.[35]

Cinema e televisão

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R2-D2

Sintetizadores são comuns em trilhas sonoras de cinema e televisão.[9]  Em 1969, Mort Garson usou um Moog para compor uma trilha sonora para as imagens televisionadas da caminhada lunar da Apollo 11, criando uma ligação entre música eletrônica e o espaço no imaginário popular americano.[36] Sintetizadores ARP foram usados para criar efeitos sonoros nos filmes de ficção científica de 1977 Contatos Imediatos do Terceiro Grau  e Star Wars, incluindo a “voz” do robô R2-D2.[9]

Nos anos 1970 e 1980, sintetizadores foram usados nas trilhas de filmes de suspense e terror, incluindo Laranja Mecânica (1971), Apocalypse Now (1979), The Fog (1980) e Manhunter (1986). Brad Fiedel usou um sintetizador Prophet para gravar a trilha de O Exterminador do Futuro (1984),[9] e o cineasta John Carpenter os utilizou extensivamente em suas trilhas sonoras.[37] Sintetizadores foram usados para criar temas de programas de televisão, incluindo Knight Rider (1982), Twin Peaks (1990) e Stranger Things (2016).[38]

Empregos

Quando fizemos uma versão regravada de Video Killed the Radio Star para o Top of the Pops, o sujeito do sindicato dos músicos disse: ‘Se eu achar que vocês estão fazendo sons de cordas com um sintetizador, vou acabar com vocês. Video Killed the Radio Star está tirando o trabalho dos músicos. — Geoff Downes, tecladista da banda de synth-pop e new wave The Buggles[33]

A ascensão do sintetizador levou a mudanças significativas na indústria musical, incluindo a substituição de empregos, comparável à chegada do som no cinema nos anos 1920, que colocou fora do mercado os músicos que acompanhavam filmes mudos.[39] Com sua capacidade de imitar instrumentos como cordas e metais, o sintetizador ameaçou o trabalho de músicos de estúdio, permitindo que um único tecladista ou programador musical produzisse a mesma variedade de timbres que uma orquestra inteira. Durante um período, o Moog foi proibido em trabalhos sindicais, em uma restrição negociada pela American Federation of Musicians (AFM).[9]

Robert Moog

Robert Moog acreditava que a AFM não havia percebido que seu instrumento precisava ser estudado como qualquer outro, e imaginava que “todos os sons que os músicos poderiam fazer de alguma forma existiam no Moog — bastaria apertar um botão escrito ‘Jascha Heifetz’ e sairia o violinista mais fantástico”.[40] O músico Walter Sear persuadiu a AFM de que o sintetizador exigia habilidade, e a categoria de “executante de sintetizador” foi aceita pelo sindicato. Entretanto, esses músicos enfrentaram suspeita e hostilidade durante anos.[9]

Em 1982, após uma turnê de Barry Manilow usando sintetizadores no lugar de uma orquestra, o Sindicato Britânico dos Músicos tentou banir os sintetizadores, gerando controvérsia.[41] Nos anos 1980, alguns músicos especializados em programar o Yamaha DX7 encontraram trabalho criando sons para outros artistas.[42]

Síntese sonora

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Os sintetizadores geram áudio por meio de várias formas de síntese analógica e digital.

Esquema de modulação em fase.
  • Na síntese subtrativa, formas de onda complexas são geradas por osciladores e depois moldadas com filtros para remover ou reforçar frequências específicas.[43] A síntese subtrativa é caracterizada como “rica” e “quente”.[44]
  • Na síntese aditiva, um grande número de formas de onda, geralmente ondas senoidais, são combinadas em um som composto.[43][45]
  • Na síntese por modulação de frequência (FM), também conhecida como modulação de fase, uma onda portadora é modulada com a frequência de uma onda moduladora; a forma de onda complexa resultante pode, por sua vez, ser modulada por outra moduladora, e esta por outra, e assim por diante.[46] A síntese FM é caracterizada como “áspera”, “vítrea” e “fria”.[47]
  • A síntese por distorção de fase, implementada nos sintetizadores Casio CZ, é semelhante à síntese FM.[48]
  • Na síntese por wavetable, sintetizadores modulam suavemente entre representações digitais de diferentes formas de onda, alterando o formato e o timbre.[49]
  • Na síntese baseada em amostras, em vez de os sons serem criados pelos sintetizadores, amostras (gravações digitais de sons) são reproduzidas e moldadas com componentes como filtros, envelopes e LFOs.[50]
  • Na síntese vetorial, pioneira no Prophet VS, usuários fazem crossfade entre diferentes fontes sonoras usando controladores como joysticks, envelopes e LFOs.[51]
  • Na síntese granular, uma amostra de áudio é dividida em “grãos”, geralmente entre um centésimo e um décimo de segundo de duração, que são recombinados e reproduzidos.[52]
  • Na síntese por modelagem física, um modelo matemático de uma fonte sonora física é criado.[53]

Componentes

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Osciladores

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Os osciladores produzem formas de onda (como ondas dente-de-serra, seno ou pulso) com diferentes timbres.[54]

Amplificadores controlados por tensão

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Os amplificadores controlados por tensão (VCAs) controlam o volume ou ganho do sinal de áudio. Os VCAs podem ser modulados por outros componentes, como LFOs e envelopes.[54] Um VCA é um pré-amplificador que aumenta (amplifica) o sinal eletrônico antes de enviá-lo para um amplificador de potência externo ou embutido, além de servir como meio de controlar sua amplitude (volume) utilizando um atenuador. O ganho do VCA é afetado por uma tensão de controle (CV), proveniente de um gerador de envelope, um LFO, o teclado ou outra fonte.[55]

Clones de sintetizadores são recriações não licenciadas de sintetizadores anteriores, muitas vezes comercializadas como versões acessíveis de equipamentos musicais famosos. Os clones estão disponíveis como instrumentos físicos e como software. Empresas que vendem clones em software incluem Arturia e Native Instruments. A Behringer fabrica equipamentos inspirados em instrumentos como o Minimoog, Pro-One e TB-303, além de baterias eletrônicas como a TR-808. Outros clones de sintetizadores incluem o MiniMOD (uma série de módulos Eurorack baseados no Minimoog), o Intellijel Atlantis (baseado no SH-101) e o x0x Heart (baseado no TB-303).[56]

Criar clones de hardwares antigos é legal onde as patentes já expiraram.[56] Em 1997, a Mackie perdeu seu processo contra a Behringer,[57] pois a lei de direitos autorais dos Estados Unidos não abrangia os designs de suas placas de circuito.[56]

Modelos clássicos de sintetizador

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  • Sistemas modulares Moog
  • Minimoog
  • Moog Taurus
  • Polymoog
  • Memorymoog
  • EMS Synthi AKS
  • EMS VCS3
  • ARP 2500
  • ARP 2600
  • ARP Quadra
  • ARP Odyssey
  • Fairlight CMI
  • NED Synclavier
  • E-mu Emulator
  • Yamaha CS-80
  • Sequential Circuits Prophet 5
  • Elka Synthex
  • Roland System 700
  • Roland Juno-106
  • Roland Jupiter-8
  • PPG Wave
  • Oberheim OB-Xa
  • Casio CZ-5000
  • Roland TB-303
  • Roland JD-800
  • Roland D-50
  • Roland XP 50
  • Roland XP 80
  • Roland JP-8000
  • Korg MS-20
  • Korg Polysix
  • Korg M1
  • Korg 01/W
  • Korg Wavestation
  • WaveFrame AudioFrame
  • Yamaha DX7
  • Yamaha SHS-10
  • Yamaha SY99
  • Clavia Nord Lead
  • Waldorf Pulse
  • Lyricon
  • Alesis Andromeda A

Técnicas de síntese

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  • Síntese aditiva
  • Síntese subtrativa
  • Frequência modulada (FM)
  • Modulação física
  • Modulação por etapas
  • Distorção de Fase (PD)
  • Leitura de formas de onda (Sample playback)
  • Síntese vectorial (Vector synthesis)
  • Sequência de ondas (Wave sequencing)
  • Tabelas de ondas (Wave table synthesis)
  • Modulação física (Physical modelling)

Ver também

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Referências

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  4. Carlos, Wendy (1999), Switched-On Bach CD Box Set, Textos no livreto interno.
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Ligações externas

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