M60 (tanque)
| M60 | |
|---|---|
| Tipo | Carro de combate principal |
| Local de origem | |
| História operacional | |
| Em serviço | 1959–presente |
| Utilizadores | vide operadores |
| Guerras | Guerra do Yom Kippur, Guerra do Vietnã, Guerra do Golfo e Guerra dos seis dias |
| Histórico de produção | |
| Fabricante | Detroit Arsenal Tank Plant, Chrysler |
| Custo unitário | M60: US$ 481,911 (1962) M60A1RISE: US$ 703,278 (1976)[1] M60A2: US$ 726,712 (1974)[2] M60A3TTS: US$ 1,292 milhões (1990)[3] |
| Período de produção | M60: 1959–1962 M60A1: 1962–1980 M60A2: 1973–1975 M60A3: 1978–1983[4] |
| Quantidade produzida | Mais de 15 000 (de todas as variantes) |
| Variantes | vide variantes |
| Especificações | |
| Peso | 101 411 lb (46 000 kg) |
| Comprimento | 22,79 ft (6,9 m) |
| Largura | 11,91 ft (3,6 m) |
| Altura | 10,54 ft (3,2 m) |
| Tripulação | 4 (comandante, motorista, artilheiro e municiador) |
| Blindagem do veículo | Placa superior do casco:
M60: 93mm de aço a 65° (220mm efetivos na horizontal) M60A1: 109mm de aço a 65° (258mm efetivos na horizontal) M60A2, M60A3: Mesmo do M60A1 Frente da Torre M60: 180mm M60A1: 250mm M60A2: 290mm M60A3: Mesmo do M60A2 |
| Armamento primário | 1 x Canhão M68, de 105 (M60/A1/A3) ou 1x Canhão/Lançador de Misseis M152, de 152mm (M60A2) |
| Armamento secundário | 1X Metralhadora M73, calibre 7,62 mm, coaxial e uma metralhadora M85, calibre .50, controlada remotamente. |
| Motor | Continental AVDS-1790-2C, V-12, refrigerado a ar, bi-turbo, a diesel. 750 cv |
| Peso/potência | 15,8cv/Tonelada |
| Transmissão | Alisson CD-850-6A, três velociades, duas a frente e uma ré. |
| Suspensão | Barra de torção |
| Capacidade de combustível | 1 457 l |
| Alcance operacional (veículo) | 311 mi (501 km) |
| Velocidade | 48 km/h estrada e 30 km/h terreno irregular |
O M60 é um carro de combate principal construído no Estados Unidos. O desenvolvimento do M60 começou em 1957. Apesar de ser um desenvolvimento do carros de combate de médio porte M48 Patton, o M60 jamais recebeu a designação "Patton", sendo um descendente avançado dessa série de viaturas.[5] Em termos de design o M60 é um desenvolvimento do tanques M26 Pershing, M46, M47 e M48 Patton, sendo projetado para combater a ameaça representada pelo T-54 e T-55 soviéticos, que eram superiores em todos os aspectos para os carros de combate anteriores. O M60 se tornou o principal carro de combate americano durante a Guerra Fria, tendo 15.000 unidades produzidas.[5][6] A produção começou em 1960 e terminou em 1987, com mais 5.400 unidades antigas sendo convertidas para a variante M60A3 até 1990.[7]
O M60 foi teve declarada a capacidade operacional pelas unidades europeias do Exército dos Estados Unidos (US Army) em dezembro de 1960.[8] O primeiro uso em combate da viatura foi em Israel durante a Guerra de Yom Kippur, em 1973, quando foi operado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) com a designação Magach 6, tendo bom desempenho em combate contra carros de combate similares, como o T-62. Os israelenses ainda utilizaram o M60 durante a Guerra do Líbano, em 1982, sendo equipado com atualizações como blindagem reativa explosiva (ERA) para se defender contra mísseis anticarro. O M60 ainda viu combate durante a Operação Fúria Urgente, apoiando os Marines americanos (USMC) no assalto anfíbio em Granada. Carros de combate M60 foram operados pelo Irã durante a Guerra Irã-Iraque.
O maior destacamento das viaturas pelos Estados Unidos foi durante a Guerra do Golfo, em 1991, onde a USMC, equipada com viaturas M60A1, conseguiu derrotar efetivamente as forças blindadas iraquianas, equipadas com viaturas soviéticas como o T-72. Os Estados Unidos retiraram de serviço ativo o M60 durante a Operação Tempestade no Deserto, com as últimas viaturas sendo retiradas do serviço da Guarda Nacional em 1997. O M60 foi largamente exportado e adotado por vários países, com operadores incluem Israel (1400 viaturas de várias variantes), Egito (700 M60A1 e 735 M60A3), Irã (aproximadamente 200 M60A1), Itália (300 M60A1) e Arábia Saudita (com cerca de 250 M60A3), além de um número de outros países. Alguns operadores do M60 vem aplicando localmente uma série de melhorias para aumentar sua proteção, poder de fogo e mobilidade para aumentar sua capacidade em combate na guerra moderna.
O M60 passou por várias atualizações durante sua vida operacional. A disposição interna, baseada no M48, deixou muito espaço interno para modernizações e melhorias, estendendo o serviço ativo da viatura por mais de quatro décadas. A viatura foi extensamente utilizada pelos Estados Unidos e seus aliados, especialmente da OTAN, continuando em serviço em todo o mundo, apesar de ter sido substituído pelo M1 Abrams nos EUA. O corpo do M60 foi base para muitos protótipos e viaturas de apoio, como viaturas de socorro, lança-pontes e engenharia.
Desenvolvimento
[editar | editar código]Ímpeto
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Os Estados Unidos entraram em um período de atividade frenética durante a atmosfera de crise da Guerra da Coréia, quando os americanos pareciam estar sendo ultrapassados pela União Soviética em termos de quantidade e qualidade de seus carros de combate.[9] Ciclos de desenvolvimento e provas ocorriam simultaneamente com a produção para garantir a entrega de novas viaturas. Esta rápida produção causou problemas, mas a importância era dada em equipar rapidamente as unidades de combate com novas viaturas, ficando de pouca importância uma campanha de desenvolvimento e provas detalhados antes da produção em massa.[9]
O M47 Patton entrou em produção em 1951, sendo utilizado pela US Army e a USMC, porém, problemas técnicos o mantiveram fora de serviço durante a Guerra da Coréia. O M48 Patton entrou em serviço em 1952, mas com suas primeiras variantes sendo consideradas insatisfatórias pelas Forças de Campanha do Exército (AFF). Os aperfeiçoamentos no M48 focaram no canhão de 90mm e nos sistemas de controle de tiro, enquanto, simultaneamente, exploravam o desenvolvimento de blindagem compósita e sistemas de carregamento automático do canhão (autoloader). A viatura teve seu desenvolvimento continuado em 1955, em conjunto com sua produção em série. O curso de seu desenvolvimento em meados dos anos 50 foi fonte de debates nos comitês de contas do congresso americano.
O programa T95, que começou em 1955, tinha a intenção de substituir o M48, recebendo vários componentes novos, como o canhão de alma lisa T208, de 90mm, um motor em X, utilizando ciclo de vapor e com hidrocarbonetos por combustível, blindagem compósita e telêmetro a laser. O peso de desenvolvimento desses componentes levou o programa a se tornar demasiadamente lento.
Durante a Revolução Húngara de 1956, um carro de combate médio T-54A soviético, pilotado por húngaros, veio a invadir a área da embaixada britânica em Budapeste.[10] Após uma rápida avaliação da blindagem da viatura pelo adido militar britânico, Ten. Col. Noel Cowley, foi concluído que o canhão de 84mm britânico era aparentemente, incapaz de penetrar a blindagem frontal do T-54A com munição anticarro (HEAT e APC). Seu canhão de 100mm era um avanço significativo sobre o canhão do T-44.[11] Haviam rumores do desenvolvimento soviético de um canhão ainda mais poderoso, de 115mm. Estes eventos levaram o Reino Unido a começar a atualizar em 1958, os seus carros de combate com um canhão raiado de 105mm, o Royal Ordnance L7, mantendo o Centurion como um adversário viável contra as novas viaturas soviéticas. Os Estados Unidos respondeu com o desenvolvimento do XM60 em setembro de 1957.[11] Essa nova viatura incorporava muitos dos avanços dos comitês da Army Combat Vehicle (ARCOVE) para o M48A2, principalmente o uso de motores diesel para aumentar o alcance operacional e o uso de um canhão mais poderoso.
Escolha de componentes
[editar | editar código]Canhão M68
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O canhão foi escolhido após testes comparativos de seis diferentes armas no Campo de Provas de Aberdeen em 1958. Os fatores avaliados foram a precisão, letalidade, cadência de tiro e penetração.[5]
Um M48A2C foi equipado com um canhão M41, de 90mm, disparando a munição de alto explosivo, anticarro (HEAT) T300E3. O T208E9, uma variante de alma lisa do canhão de 90mm, foi montado numa viatura experimental T95E1 e disparou a munição perfurante de blindagem com calço descartável (APDS). Uma variante americana do canhão britânico L7, designado como T254E1, montado em uma viatura experimental T95E2 com munição APDS britânica. Finalmente, duas versões do canhão de 120mm do carro de combate pesado M103 foram testados: o M58 e uma variante aliviada, designada T123E6, que havia sido montada em uma viatura T95E4.[5]
O T123E6 havia sido preterido pelo Departamento de Material Bélico, devido a sua munição já estar em um passo avançado de seu desenvolvimento.[5] Porém, a munição vinha em duas partes: o projétil e o propelente, na qual requeria bastante tempo para carregar, na qual o M103 resolvia tendo um segundo municiador, porém, uma viatura média não teria espaço interno para mais um tripulante, com a cadência de tiro sofrendo em resultado disso. Em provas, foram disparados somente 4 disparos por minuto, comparado aos sete disparos por minutos do T254.[5]
Baseado nesses testes, o canhão de 105mm T254E1 foi escolhido, sendo modificado para o padrão T254E2 e oficialmente designado como M68. O canhão utilizava um bloco de culatra vertical, ao invés do bloco horizontal, utilizado no T254E1. Até a obtenção de canos de produção americana que mantivessem a precisão similar ao canhão original, foi utilizado canos de produção britânica X15/L52.[5] Os canos americanos XM24/L52 (de 5.500 mm de comprimento), começaram a chegar com um evacuador de gases no M60 em junho de 1959, mas mantendo a intercambialidade com os canos britânicos.[5][12]
Todos os canhões americanos com o cano XM24 foram produzidos no Arsenal de Watervliet, com as montagens dos canhões (M116 para o M60 e M140 para o M60A1/A3) construídas no Arsenal de Rock Island.[13] Como o evacuador de gases foi posicionado mais trás no cano, os canhões M68 foram equipados com um evacuador de gases excêntrico em vez de um modelo concêntrico, a fim de fornecer mais folga.[14]
O canhão M68E1 manteve as mesmas características balísticas do M68. Esse modelo contava com várias melhorias de projeto, como uma configuração hidráulica melhorada, atualização no estabilizador do canhão, um interruptor de segurança da elevação do canhão para o municiador, um melhor drive balístico, o que possibilitou o disparo de munição flecha mais longa, além de outros refinos em componentes.[15]
O canhão é capaz de utilizar uma grande gama de munições, incluindo o APDS-Traçante (APDS-T) como o M392 e M728, munição perfurante, estabilizada por barbatanas, calço descartável e traçante (APFSDS-T) como o M735 e M774), APFSDS de urânio empobrecido (APFSDS-DU) como o M883, HEAT-FS como o M456, munição de manejo e treinamento APDS, alto explosivo de cabeça esmagável (HESH) como o M393 e munições de fósforo branco e bagos.[16] Os canos do canhão começaram a ter uma cobertura térmica de 1973 para diante.[17]
Tanto o M60 original quanto a configuração inicial do M60A1 eram equipadas com o canhão M68.[5] Adicionalmente, vários M48A3 Patton, armados com o canhão de 90mm que estavam a serviço da Guarda Nacional foram atualizados com o canhão M68 durante meados dos anos 70, sendo redesignados como M48A5.[18][19] Isso foi feito para manter os níveis de treinamento da Guarda Nacional bem como padronizar as munições anticarro.
Os M60A1 RISE (Reliability Improved Selected Equipment, em português, Equipamento Selecionado de Confiabilidade Melhorada) produzidos pós-1977 e todos os M60A3 foram equipados com o canhão M68E1. Essa variante contava com um drive balístico melhorado, que possibilitava o disparo de munições flecha M735 APFSDS.[15] Maioria dos M60A1 RISE foram atualizados para esse padrão.[20]
Blindagem
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Uma blindagem compósita de sílica fundida entre placas de aço era a ideia inicial para a blindagem do corpo.[21] Isso levou ao redesenho da frente do corpo em forma de cunha plana, ao invés do formato elíptico do M48, uma vez que simplificava a montagem da blindagem. Também era prevista a construção da torre da viatura T95E6 em blindagem compósita similar.[5] O US Army Ordnance Tank Automotive Command (OTAC) e o Instituto de Tecnologia de Carnegie iniciaram o desenvolvimento da blindagem em Fort Belvoir, em novembro de 1952, como Projeto TT2-782/51, utilizando exemplares do T95 para conduzir os testes de balística.[21]
A blindagem compósita provia proteção contra munições HE (Alto Exposivo), HEAT e HESH. Porém, reparos de campo causavam perda da proteção contra munições flecha.[21] Limitações na capacidade de produção e custos altos levaram a esse tipo de blindagem a ser abandonada em novembro de 1958, com todas as variantes do M60 recebendo uma blindagem convencional de aço, porém, a viatura manteve a capacidade de receber placas de blindagem adicional.[5][21]
O M60 foi a última viatura a contar com um alçapão de escape por baixo do corpo.[6] O alçapão era provido para o motorista da viatura, uma vez que a escotilha do motorista era facilmente bloqueada pelo canhão.[6]
Houve duas versões do corpo do M60. O M60 contava com uma frente em forma de cunha plana, ao invés do formato elíptico do M48. O fundo do corpo era similar ao de um barco, com um recesso pronunciado entre as lagartas e o braço externo da suspensão, além de um amortecedor no primeiro par de rodas de apoio. A blindagem foi melhorada, com 155 mm na glacis frontal (para titulo de comparação, o M48 contava com 110 mm de blindagem no mesmo local) e mantelete feito de blindagem homogênea laminada (RHA). Os primeiros corpos de produção não contavam com os amortecedores e foi designado como M68 no final de 1958, antes do Ordnance Department o redesignar como M60, em março de 1959.[6] Essa variante original do corpo do M60 foi utilizada também nas primeiras unidades da viatura de engenharia M728 CEV e da viatura lança pontes M60 AVLB. Essa variante do corpo foi produzida de 1959 a 1962.
O corpo do M60A1 manteve as mesmas características visuais básicas, com a notável diferente de um segundo conjunto de amortecedores na altura do segundo par de rodas de apoio, além de uma pequena realocação do primeiro par de roletes. Estas modificações se fizeram necessárias devido ao aumento de peso da torre do M60A1 e o aumento na blindagem do corpo. Esse modelo do corpo foi utilizado no M60A1, M60A2 e M60A3, bem como no M728A1 CEV e no M60A1 AVLB. Sua produção foi de 1962 a 1983.[6]
O M60 passou por modificações progressivas no desenho da torre durante sua produção, com quatro torres diferentes sendo construídas para o M60. A torre T95E5, utilizada no M60 original, tinha formato hemisférico e era muito similar com a do M48 Patton. Já o M60A1 foi a primeira variante a receber a torre T95E7, que havia sido redesenhada para aumentar a quantidade de tiros do canhão no carregador para 63. Já o M60A2 recebeu uma torre especial para o canhão/lançador de mísseis M162, que tinha um arco frontal muito menor que o da torre T95E7. Já a torre do M60A3 era similar a do M60A1, porém, com reforço na blindagem do arco frontal e mantele, como um esforço para proteger o sensível sistema hidráulico da torre.
Cúpula de comando M19
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Uma cúpula com visão em todos os quadrantes foi projetada para o comandante da viatura. Ela contava com sete blocos de visão inclináveis, dando ao comandante um campo de visão em 360º. O bloco de visão frontal poderia ser substituído por uma mira binocular diurna M34, de 7x50mm, ou um periscópio infravermelho M19E1. Uma outra característica da cúpula era que ela poderia ser levantada 8.9 cm, provendo um campo de visão direto ao comandante da viatura com o mesmo se mantendo dentro da proteção blindada.[5]
O acesso a cúpula poderia ser feito por uma escotilha no teto da mesma. Uma metralhadora pesada Browning M2HB, em .50 BMG, foi montada em um pedestal na parte frontal da cúpula, podendo ser apontada e disparada de forma remota, por dentro da cúpula. Também havia uma escotilha hidráulica de 280 mm para a ejeção de estojos de munição.[5]
Após criar um mockup da cúpula na torre T95E6, esse design foi abandonado em favor de uma variante da cúpula M1 da torre do M48A2 Patton. Essa nova cúpula, denominada como T9, provia mais espaço para o comandante que a T6 da viatura experimental T95, sendo armada com a nova (e menor) metralhadora pesada General Electric M85, em .50 BMG, sendo adotada como a cúpula M19.[5][22] A primeira cúpula M19 (uma T9 modificada), estava construída em 27 de outubro de 1958. Ela era equipada com mira M28C para a metralhadora e oito blocos de visão. O bloco frontal pode ser trocado por um periscópio infravermelho M19E1 ou um periscópio passivo M36E1, para observação noturna.[8]
A produção inicial da cúpula foi bastante problemática. Os primeiros 300 M60 produzidos foram armados com metralhadoras Browning M2, em um pedestal soldado a cúpula em sua esquerda, devido a problemas na produção da metralhadora M85. Destes tanques, os primeiros 45 foram construídos sem a cúpula, devido a problemas na produção na mesma.[23] Todos esses primeiros M60 tiveram, eventualmente, instalados as cúpulas e metralhadoras.
Comparado com uma montagem convencional, a metralhadora M85 controlada remotamente era relativamente inefetiva para o emprego antiaéreo, na qual a montagem foi projetada. A remoção da cúpula diminuiria a silhueta relativamente alta da viatura. A escotilha da cúpula abre para a a direção da traseira da viatura e era considerada perigosa de operar sob fogo de armas portáteis, uma vez que o mecanismo de travamento aberto da escotilha precisar de certa força do operador para ser fechado. O comandante poderia utilizar um bloco de visão binocular M34D ou os periscópios infavermelho M19E1 ou passivo M36, mesmo sob proteção da blindagem, com a cúpula tendo um mecanismo de través de 360º, com estabilização em azimute e elevação e carregando 600 tiros de munição para a metralhadora M85.[24][25]
Todos os M60 a serviço americano mantiveram a cúpula M19 até a retirada de serviço dela. Os poucos M60A3 que ficaram no serviço da US Army era utilizados para treinamento, tendo sido removido a cúpula, uma vez que para o treinamento, ela não era muito utilizado; além que sem a cúpula, fica mais fácil de imitar a perfil de tanques soviéticos. Alguns M48A5 foram atualizados com a cúpula M19 para manter os níveis de treinamento das unidades da Guarda Nacional.
Versões de produção
[editar | editar código]XM60
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Em maio de 1957, ficou claro que o carro de combate médio T95 não significaria uma vantagem muito grande sob o M48A2. O motor em x e o telêmetro eletro-óptico foram descartados, devido a seu desempenho abaixo do esperado, e a precisão do canhão de alma lisa e a alta velocidade da munição APDS foi considerada insatisfatória. A torre T95E6 era para ser construída utilizando uma blindagem compósita de sílica, mas isso jamais veio a se concretizar. Tudo isso levou ao encerramento do projeto do T95 em 7 de julho de 1960. Apesar do encerramento do projeto, a torre T95E7, construída em aço, teve seu desenvolvimento continuado, se tornando a torre do M60A1.[5]
O curso da produção do M48 Patton foi alvo de muitos debates no congresso americano. O Departamento de Contas do governo americano acreditava que o Exército não progredia suficientemente rápido com seu programa de modernização da arma blindada e recomendava a substituição imediata do M48A2. Prevendo que o Congresso não aprovaria novas aquisições do M48A2 após o ano fiscal de 1959, o vice chefe de estado-maior de logística (DCSLOG, a sigla em inglês) propôs um novo carro de combate, baseado no M48A2, mas contando com maior poder de fogo e um motor Continental AVDS-1790. Como o modelo do canhão não havia sido ainda especificado, quatro conceitos do sistema de armas XM60 foram submetidos em setembro de 1957.
O primeiro conceito era armado com canhão T123E6, de 120mm, montado em uma torre T95E6, que também recebeu a nova cúpula de comando. Esse era o conceito que o Ordnance Department preferia. Um mockup e um protótipo da torre foram construídos, porém, descartados, devido a cadência de tiro deficiente. O segundo conceito era equipado com canhão raiado T254E1, de 105mm, montado em uma torre T95E5 e a cúpula de comando T9, similar a já instalada no M48A2. O canhão T254 contava com canos britânicos X15/L52 e um evacuador de gases concêntrico.[5] O Comitê Técnico de Material Bélico do Exército escolheu o segundo conceito em agosto de 1958.
O terceiro conceito compreendia a montagem de um canhão T208, de 90mm, em uma torre T95E6, com a cúpula T6 do tanque T95. Esse conceito jamais passou da prancheta. O quatro conceito usava o mesmo canhão do terceiro conceito com a torre T95E1. Um mockup foi construído usando um novo modelo da cúpula de comando. Todos esses conceitos foram designados como XM60. Um contrato foi fechado com a Chrysler Engineering em setembro de 1958, para engenharia avançada de produção do segundo conceito do XM60.[26]
O corpo do T95 chegou a ser considerado para a nova viatura, porém, os custos e dificuldades envolvidas para sua produção (uma vez que era fundido em uma única peça). Alguns corpos originais do T95 tiveram motores AVDS-1790 instalados, sendo utilizados de 1960 a 1964 como protótipo (designado T118E1) para a viatura de engenharia M728 CEV.[27] Ao invés disso, foi tomada a decisão de modificar o corpo de viaturas M48A2. Os corpos contavam com três roletes e seis rodas de apoio para cada lado (totalizando seis roletes e doze rodas), sem nenhum amortecedor, tendo somente molas de absorção de choque no primeiro e sexto conjunto de rodas de apoio. Os corpos também tinham o anel e espaço da torre aumentado, e a glacis em forma de cunha plana. O canhão T254E2 foi escolhido para ser a arma principal da viatura em agosto de 1958, sendo designado oficialmente como M68. Após uma reunião de 11 de dezembro de 1958, o General Maxwell D. Taylor ordenou a transferência do XM60 para produção oficial, devido as melhoras nos quesitos de poder de fogo, proteção e alcance.[26]
Uma vez que a nova viatura não havia recebido uma designação oficial, estes protótipos foram referidos como M68 em dezembro de 1958, até serem oficialmente designados como M60, em março de 1959.[6]
M60
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A Minuta do Comitê Técnica de Material Bélico (OTCM) nº 37002 oficializou o tipo com o nome de Tank, Combat, Full Tracked: 105-mm Gun, M60 (Carro de combate sob lagartas com canhão de 105mm M60) em março de 1959.[6] O contrato de produção foi aprovado em abril de 1959, com a pré-produção começando em junho do mesmo ano na planta de produtos de defesa da Chrysler em Newark, Delaware.[5] O primeiro piloto de produção foi completado na Chrysler em 2 de julho de 1959, com um total de 45 viaturas da produção inicial sendo finalizado no mês seguinte. Estas viaturas foram levadas para testes de sobrevivência e modificações finais no Campo de Provas de Aberdeen.[8] Este lote não contava com a cúpula de comando M19, devido a problemas na produção da mesma.
O segundo piloto de produção foi finalizado em 4 de agosto de 1959, sendo utilizado para desenvolver os manuais técnicos da viatura e outras 47 viaturas foram produzidas para completar a primeira encomenda de pré-produção. Em agosto de 1959, outro pacote de licitação de engenharia foi concedido para o segundo lote de pré-produção do M60. O terceiro piloto de produção foi completado no dia 2 de setembro. Essas viaturas foram enviadas para o Centro de Provas do Arsenal de Detroit para avaliações de manutenção e, logo após, para Fort Knox, para provas com tripulações.[8]
O quarto piloto de produção foi completado em 26 de outubro foi utilizada para verificar os padrões de produção na planta de tanques de Detroit com a pré-produção total de 180 viaturas em 1959.[8] A produção subsequente iniciou em outubro de 1960, sendo produzido na Planta de produção de tanques do Arsenal de Detroit, em Warren, Michigan. O M60 foi teve declarada a capacidade operacional pelas unidades europeias do Exército dos Estados Unidos (US Army) em dezembro de 1960.[8]
Características
[editar | editar código]A variante original do M60 foi produzido como uma atualização de engenharia do M48 Patton devido aos avanços dos carros de combate soviéticos no final dos anos 50, atrasos no desenvolvimento da blindagem compósita em silica e novo desenho da torre. O M60 recebeu um canhão de 105mm M68, com evacuador de gases montado no meio do tubo e 57 disparos guardados dentro da torre. Nove tiros são guardados no lado esquerdo da torre, atrás do municiador, ficando a pronta disposição dele, com as munições restantes ficando guardadas em recipientes seguros no corpo da viatura.[28][6]
Uma nova metralhadora coaxial foi projetada para o M60. A metralhadora M73, de 7.62 mm OTAN, substituiu a metralhadora .30 M37, do M48A2. Ela contava com 2.000 disparos dentro da viatura, porém, tinha reputação de emperrar constantemente, coisa que foi resolvida na variante M73A1, em 1970.[29]
Os sistemas elétricos do M60 é, essencialmente, o mesmo do M48A2C, incluindo um sistema melhorado de controle de torre e o sistema de controle de tiro (SCT) M16. O SCT M16 consistia o drive balístico M10 e o computador balístico mecânico M16E1, na qual integrava informações de temperatura do cano com o telêmetro M17.[20][25] O telêmetro é um instrumento de imagem por coincidência, usado como instrumento de avaliação de alcance para o sistema de controle de tiro. O atirador da viatura conta com o periscópio diurno M31E1 (com 8x de magnificação) e a mira telescópica diurna M105D, com 8x de magnificação e campo de visão de 7.5º.[8] A informação de alcance do telêmetro é alimentada no computador balístico via um braço. O computador balístico é uma unidade mecânica que permite a seleção de munições, correção de alcance e elevação para o atirador. O drive balístico recebe as informações do alcance e, pelo uso de cames e engrenagens, provendo informações de elevação para o atuador de superelevação. O atuador de superelevação adiciona fluído hidráulico para o mecanismo de elevação para a correção da elevação.[20]
No final de 1962, um kit foi disponibilizado para uso do holofote infravermelho (IR) AN/VSS-1(V)1. O holofote, com capacidade de luz visível e infravermelha, era posicionado no mantelete do canhão, acima do tubo do canhão. Junto do periscópio IR M32 (para o atirador) e do periscópio IR M19 e binóculos IR M18 (para o comandante), provia capacidade de visão noturna para o M60 e o M60A1. Esse kit era compatível para o M48A3 e A5.[5] O motorista olha por um periscópio M27, sem visão noturna, podendo ser adaptado estes periscópios depois.
O fundo do corpo era similar ao de um barco, com um recesso pronunciado entre as lagartas e o braço externo da suspensão, além de um amortecedor no primeiro par de rodas de apoio, feitas de alumínio fundido, para diminuir o peso das mesmas. A blindagem foi melhorada, com 155 mm na glacis frontal e o mantele de feito de blindagem homogênea laminada sólida. Para título de comparação, o M48 contava com 110 mm de blindagem. O blindado era equipado com um motor Continental AVDS-1790-2A, e uma transmissão é uma Alisson CD-850-5. As lagartas T97E2 eram similares as utilizadas no M48A3.[28]
A polia motora é localizada na traseira do corpo. O corpo do M60 é uma peça única de aço, dividida em três compartimentos. O primeiro, na frente, do motorista, o segundo, da tripulação, no meio, e o terceiro, das maquinas, no fundo. O acesso entre o compartimento do motorista e da tripulação é restrito, requerendo que a torre tenha que ser girada para trás. A viatura conta com proteção QBRN completa para a tripulação, utilizando o sistema de proteção QBRN M13A1, que criava uma atmosfera de pressão positiva dentro do compartimento da tripulação, mantendo o ar contaminado para fora da viatura e extraindo a fumaça resultante dos disparos das armas.
O M60 foi destacado para a Alemanha Ocidental para apresentar uma contramedida contra as viaturas T-54 e T-55 da União Soviética e dos países do Pacto de Varsóvia, bem como também destacado para a Coréia do Sul, para contrapor as viaturas da Coréia do Norte. O M60 jamais foi enviado para o Vietnã do Sul, principalmente devido ao terreno desfavorável e a falta de ameaças significativas da arma blindada do Vietnã do Norte. Em maio de 1961, o chefe do estado-maior do Exército, General George Decker, anunciou que o Comando Europeu receberia os carros de combate M60 para substituir suas viaturas.[30] Em outubro, 7º Exército foi equipado com muitas das viaturas novas. Um total de 2.260 M60 foram produzidos de junho de 1959 até agosto de 1962.[26] Algumas das viaturas M60 (ou sua designação de exportação, o E60) foram transferidos para Israel e estiveram em combate durante a Guerra de Yom Kippur. Algumas unidades foram convertidas para viaturas lança-pontes (AVLB).
M60A1
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Desenvolvimento
[editar | editar código]O programa de desenvolvimento do M60A1 foi aprovado no início de 1960, simultaneamente ao abandono do desenvolvimento da blindagem compósita avançada e encerramento do projeto do T95.[5] A primeira prova de conceito em modificar o corpo do M60 com a torre do T95E7 aconteceu em março de 1960. A torre, mesmo sem a blindagem compósita em silica e aço, contava com melhor proteção blindada. O espaço no compartimento da tripulação foi melhorado com a instalação da montagem M140 do canhão, que moveu o canhão 12 cm para frente.[5]
Os primeiros dois protótipos (piloto 1 e 2), estiveram prontos já em maio de 1961 e o terceiro (piloto 3) em junho daquele ano, quando recebeu a designação oficial de M60E1. Estas viaturas foram construídas nas instalações da Chrysler Defense. O piloto 1 foi avaliado no hangar de provas climáticas na Base Aérea de Eglin, enquanto o piloto 2 foi testado no Campo de Provas de Yuma e o piloto 3, foi testado em Fort Knox.[8][31]
Em 22 de outubro de 1961, o M60E1 foi aceitado em serviço oficial, sendo designado como Tank, Combat, Full Tracked: 105-mm Gun, M60A1 (Carro de combate sob lagartas com canhão de 105mm M60A1).[26] A produção iniciou em 13 de outubro de 1962, quando o Exército fez a encomenda inicial de 720 viaturas por US$ 61.2 milhões.[32]
Características
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Em adição a nova torre, o corpo da viatura foi atualizado. A blindagem da glacis superior da viatura foi aumentada de 93 para 109mm a 65º de ângulo, enquanto as laterais da torre foram de 48 para 71 mm.[5] Isso levou a blindagem frontal para o mesma milimetragem que o carro de combate pesado M103. Uma extrator de gases em forma de cogumelo no montado no lado esquerdo da torre para extrair a fumaça dos disparos do canhão e da metralhadora coaxial. A adição de um amortecedor no segundo jogo de rodas de apoio foi acompanhado de uma realocação do primeiro par de roletes. Estas modificações se fizeram necessárias devido ao peso da nova torre, bem como a blindagem adicional no corpo da viatura.[33]
A quantidade de munição para o canhão aumentou para 63 tiros, sendo distribuídos pela torre, com 15 deles em uma prateleira, prontos para uso pelo municiador, e os restantes, estocados em recipientes seguros no chão do corpo da viatura.[6]
Os assentos para o atirador e municiador do M60, feitos em malha de arame e considerados desconfortáveis, foram substituídos por assentos almofados. Os pedais do acelerador e do freio, além dos instrumentos, foram reposicionados para prover uma operação mais eficiente e confortável, enquanto a o volante foi substituído por uma barra em T, pelo mesmo motivo.[5] O conjunto propulsor foi mantido, com o motor Continental AVDS-1790-2A, a transmissão Alisson CD-850-5 e as lagartas T97.
Melhoras nos sistemas eletrônicos incluíram um sistemas eletro-mecânico de través da torre e o holofote infravermelho (IR) AN/VSS-1(V)1, montado sobre o escudo do canhão.[5] O sistema de controle de tiro M19 consistia de um telêmetro M17, do drive balístico M10A1 e do computador balístico mecânico M19 para o atirador.[25] O M60A1(RISE) Passive utilizava o canhão M68E1 em uma montagem M140. Maioria das viaturas M60A1 RISE foram modernizadas a esse padrão até 1977.[34] O canhão M68E1 mantinha as mesmas características balísticas do M68, porém, recebeu uma configuração hidráulica melhorada, um sistema de estabilização, um interruptor de trancamento da elevação da torre para o municiador, drive balístico melhorado e outros componentes novos ou refinados.[34]
Atualizações
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Com o desenvolvimento de novos carros de combate parando e custos cada vez maiores, o M60A1 teve uma carreira muito maior do que o planejado, com sua produção se esticando para quase 20 anos. Nesse tempo, muitos programas de modernização foram implementados. Com as mudanças chegando na linha de produção, as designações da viatura foram mudando. A primeira dessas modificações foi um novo filtro de ar para o motor, o Top Loading Air Cleaner (TLAC) em 1971, que reduziu a ingestão de poeira e sujeira pelo motor, aumentando a vida útil e facilitando os trabalhos de manutenção.[5] Os primeiros paineis do TLAC eram feitos de alumínio e eram bastante sensíveis a disparos de armas portáteis.[20]
Logo veio um novo sistema de estabilização, o Ad-On Stabilization (AOS), introduzido em 1972.[5] Este kit era produzido para prover estabilização com o mínimo de modificações no sistema hidráulico do canhão. Esse sistema provia um controle de estabilização tanto para a elevação do canhão quanto para o través da torre, dando capacidade ao atirador de vigiar o campo de combate, procurar alvos e mirar o canhão com a viatura em movimento.[20] O sistema pode ser utilizado em três modos: ligado e estabilizado, ligado sem estabilização e em modo manual. Em modo ligado com estabilização, a mira do atirador é retida enquanto a viatura estiver em movimento, provendo capacidade de disparo do canhão em movimento. O modo de ligado sem estabilização elimina o exercício desnecessário do sistema de estabilização, além de prover um modo de energia reserva. Já o modo manual permite que a tripulação aponte e dispare as armas mesmo com panes no sistema elétrico ou hidráulico.[20]
A uma distância de 2.000 m, a probabilidade de acerto ficou acima dos 70% com a viatura em movimento, durante provas em Aberdeen, enquanto sem o sistema de estabilização, a chance de acerto foi de quase zero.[20] As viaturas modernizadas foram designadas como M60A1(AOS). A lagarta T142 foi lançada em 1974, na qual contava com sapatas removiveis, melhores conectores e maior vida útil. As viaturas equipadas com o filtro TLAC, o estabilizador AOS e as lagartas T142 foram designadas com o M60A1(AOS)+.[20]
Em 1975, foi introduzido o programa de modernização Reliability Improved Selected Equipment (RISE), sendo uma atualização considerável no corpo do M60A1, integrando os sistemas TLAC e AOS. Uma das maiores modificações foi o motor AVDS-1790-2C e a transmissão CD-850-6, o que aumentou a vida útil e confiabilidade do grupo propulsor da viatura. Um novo alternador de 650 A, um regulador em estado sólido e novo cabeamento, com conectores mais acessíveis, foram incorporados ao sistema elétrico da viatura, bem como os paineis TLAC (agora feitos em material mais resistente) e a volta do uso de rodas de apoio e roletes em aço.[5] Estas viaturas foram designadas como M60A1(RISE).[20]

A entrada em serviço em 1977 da mira passiva M32E1 (para o atirador), e o periscópio M36E1 (para o comandante), além do bloco de visão noturna infravermelha M24E1 (para o motorista), provinha capacidades de visão noturna de segunda geração para o M60A1 e o M60A1(RISE). A nova mira passiva para o atirador e o periscópio do comandante provia capacidade de reconhecimento a distâncias mais longas em situações de relativa baixa luminosidade. Em condições de céu estrelado, pode prover visão de até 500 m, com o uso de um holofote infravermelho.[20]
Durante o ano de 1978, foram recebidos kits para a montagem do lançador de granadas fumígenas M239 e para a montagem da nova metralhadora coaxial M240, em 7.62 mm OTAN. As granadas fumígenas contém um composto de fósforo que mascara a assinatura térmica do veículo contra visores de viaturas adversárias. O desenvolvimento da munição flecha M735 APFSDS requereu melhoras no drive balístico, por questões de precisão. Os M60A1 que receberam estes kits foram denominados como M60A1(RISE)+.
O M60A1(RISE) Passive contava com a implementação de todas as atualizações anteriores e o bloco de visão noturna passiva AN/VVS-2 (para o motorista), um kit de vadeamento, capacidade de montagem de blindagem reativa explosiva (ERA), o motor AVDS-1790-2D RISE, a transmissão CD-850-6A e o sistema de produção de fumaça Vehicle Engine Exhaust Smoke System (VEESS), que poderia obscurecer a área nas proximidades do veículo, utilizando a fumaça da exaustão do motor.[5][26] O sistemas VEESS provia somente proteção visual, não provendo cobertura contra detecção infravermelha, térmica ou a laser.[20]
No período da produção do M60A1 várias modificações essenciais na engenharia da viatura foram feitas. Muitas dessas modificações foram feitas para melhorar a segurança, confiabilidade, facilidade de manutenção e melhorar o desempenho de missão do sistema de armas. O kit de modificações M60A1 Tank Hull/Turret Product Improvement Plan (PIP) Update Kit incluiu vários itens que não foram identificados durante os vários programas de modernização anteriores e incorporavam mudanças de engenharia essenciais que aconteceram durante a produção do M60A1 e que eram necessários para a atualização das viaturas para o padrão M60A1(RISE).[20] Esse kit também chegou a ser implementado na viatura M48A5.
A produção do M60A1 foi de outubro de 1962 até maio de 1980, sendo extensivamente empregado pela US Army e a USMC, bem como importado para países aliados.[8] Um total de 7.948 M60A1 (e sua variante de exportação, o E60A) foram construídos.[26] Muitas unidades foram, subsequentemente, convertidas para o padrão A3.
M60A2
[editar | editar código]Durante o início dos anos 60, havia um grande debate sobre o futuro da arma principal dos carros de combate, focando no debate entre munições cinéticas de alta velocidade contra mísseis anticarro. Na época, era aceito que a alcance efetivo do canhão M68 era entre 1.800 a 2.000 m. O sistema de mísseis XM13 havia se provado viável, obtendo 90% de precisão a 4.000 m. Mas o desenvolvimento de um carro de combate com estas novas tecnologias ficou lento devido ao excesso de novas propostas. Em resposta a isso, estudos foram feitos a partir de agosto de 1961 para modificar viaturas M60 em um novo carro de combate, capaz de disparar munição HEAT e mísseis anticarro.[35]
Três viaturas M60E1 com torres T95 foram modificadas com a instalação do canhão/lançador XM81, de 152mm. Montado em antigos corpos de M60, essas viaturas eram mulas de teste para a avaliação do sistema de armas anticarro Shillelagh. Apesar desse sistema ser o mais preterido do projeto MBT-70, por volta do final de 1961, devido a problemas no programa de desenvolvimento do míssil XM13, o programa teve que ser reorganizado. O míssil foi reclassificado como um projeto de pesquisa aplicado, ficando óbvio que sofreria de atrasos antes de entrar em serviço.[5]
Em 10 de janeiro de 1962, representantes de várias organizações de material bélico da US Army se reuniram no Ordnance Tank-Automotive Center (OTAC) para rever vários sistemas de armas que poderiam ser substitutos com o míssil Shillelagh sofresse mais atrasos. O tempo era um fator particularmente critico para o projeto Armored Reconnaissance/Airborne Assault Vehicle (AR/AAV) (que viria a se tornar o XM551 Sheridan), na qual requeria uma decisão para seu armamento até abril de 1962. O possível atraso não era um problema tão grande para o programa do MBT-70, uma vez que o projeto era limitado a ser um design conceitual e desenvolvimento de novos componentes. Os requerimentos também diferiam de uma viatura para outra devido a sua habilidade carregar um sistema de armas mais pesado.[5]
Vários armas alternativas foram levadas a consideração e estudos conceituais foram preparados para mostrar suas aplicações nos conceitos do MBT-70. O canhão/lançador XM81, de 152 mm, foi considerado sem o uso do míssil, dependendo somente de munição convencional. Era esperado que o míssil Shillelagh ou outro sistema similar fosse introduzido em serviço e utilizado no canhão/lançador em um futuro próximo.[5]
O canhão raiado M68, de 105mm, que já vinha sendo padrão no M60, foi considerado como um dos sistemas de armas alternativos. Ele já vinha com a vantagem de estar disponível imediatamente e sua munição já se encontrar em produção. Das várias torres projetadas, uma em especial contava com um compartimento de tripulação com o motorista integrado. Esse design foi desenvolvido mais adiante para o MBT-70. Outra proposta foi uma variante mais compacta da torre T95E7.[5]
Desenvolvimento
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Durante o desenvolvimento do M60A2, três diferentes designs para a torre foram considerados: Tipo A, B e C. A torre tipo A seria construída baseada na torre T95E7 e depois, modificada e produzida como o tipo B. Já a torre tipo C era uma variante alargada da torre do M551 Sheridan. Um mockup da torre foi construído, mas o design nunca foi seriamente considerado e foi abandonado logo depois. Todas estas variantes conceituais foram designadas como XM66.[5]
Em 10 de janeiro de 1964, a US Army revisou as três variantes e escolheu a torre tipo A para desenvolvimento. Inicialmente, duas unidades da torre foram construídas em 1964.[5] Um corpo de um M60A1 foi utilizado para iniciar o desenvolvimento em 1966 de uma nova torre compacta, utilizando o canhão/lançador raiado M162/XM81E13, de 152 mm. Essas viaturas de provas foram designadas como M60A1E.[5]

O M60A1E1 foi o designação das viaturas que utilizaram a torre tipo A, testados a partir de 1965. Esta variante foi utilizada para avaliar o canhão/lançador XM81 e sua compatibilidade com o míssil anticarro XM13, junto da munição de treinamento XMTM51. Durante os primeiros testes do canhão, foi notado que negação de tiro e detonações prematuras da munição convencional M409 eram causadas por propelente intacto na alma e na culatra do canhão.[35] Essa falha era catastrófica, uma vez que detonava o projétil enquanto ele ainda estava em movimento no tubo do canhão.[35] Para remediar essa situação, foi instalado um extrator de gases tradicional no cano da arma.[5] O canhão/lançador XM81 ainda sofria constantemente com falhas na culatra, normalmente não conseguindo fechar durante o disparo de mísseis, permitindo o escape de gases quentes provenientes do disparo do míssil Shillelagh para dentro do compartimento da tripulação.[35]

Com a chegada dos corpos do M60A1 em 1966, foi decido atualizar os protótipos para esse novo corpo (anteriormente, se utilizou o corpo do M60 original). Essas novas viaturas foram designadas como M60A1E2, sendo usados para desenvolver a torre tipo B e o canhão XM81E13.[36] O M60A1E2 finalizou o desenvolvimento dessa torre, bem mais compacta, com a área frontal exposta 40% menor que a torre do M60A1, e continuando o desenvolvimento do sistema de guiagem de mísseis (SGM) M51.[35]
Esta viatura foi padronizada oficialmente para o serviço como o M60A2. Os planos iniciais eram de modernizar todas as unidades do M60 original com a nova torre do padrão A2, sendo utilizados em emprego anticarro, junto do M60A1, porém, as continuas dificuldades a nível técnico e operacional com o canhão/lançador, a ideia foi abandonada. O M60A1E3 foi um protótipo com o canhão M68, de 105 mm, montado na torre do M60A1E2, que foi avaliado devido as constantes falhas do canhão/lançador do M60A1E1. Comparado ao sistema de armas Shillelagh, o canhão de 105 mm aumentava o peso da viatura em 770 kg.[5]
O M60A1E4 foi uma variante conceitual que explorou os usos de armas remotamente controladas, como um canhão de 20 mm como armamento secundário. O mockup desse design, usando a torre tipo C, chegou a ser construída. Todas as variantes passaram por avaliações no Campo de Provas de Aberdeen.[36] O M60A1E2 foi finalmente aceito pela US Army em 1970, ganhando a designação de Tank, Combat, Full Tracked: 152-mm Gun/Launcher, M60A2 (Carro de combate sob lagartas com canhão/lançador de 152mm M60A2).[37]
As encomendas iniciais foram feitas pela US Army em 1971, porém, a produção não iniciou até 1973 e continuou até 1975. Todos foram construídos na planta de tanques da Chrysler, em Warren, Michigan, com um total de 540 unidades construídas.[36] O M60A2 serviria como uma solução tampão até seu substituto, o MBT-70, tivesse seu desenvolvimento completado.[38] O M60A2 foi destacado para unidades da US Army na Europa, começando em abril de 1975, quando a Companhia B do Batalhão Blindado 1-32 recebeu suas primeiras unidades do M60A2.
Características
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O M60A2 contava com uma torre de baixa silhueta bastante única, montando o canhão/lançador M162, que reduziu drasticamente o arco frontal da torre, em comparação com o M60A1. A torre consistia de um largo disco com um canal estreito no meio e escotilhas para cada um dos membros da tripulação. O atirador e o municiador ficavam localizados a esquerda e direita do canhão, respectivamente, e o comandante ficava em um compartimento atrás do canhão.[35] Como resultado disso, cada tripulante ficava efetivamente isolado um do outro, com o atirador e municiador ficando separados pelos mísseis Shillelagh em seu compartimento. O comandante fica no compartimento de trás da torre, com uma cúpula de comando maior que das versões anteriores, na qual atrapalhava a baixa silhueta da viatura.[35]
O canhão M162 era totalmente estabilizado (tanto través quanto elevação) utilizando o mesmo kit do M60A1(AOS), provendo a capacidade ao atirador para vigiar o campo de batalha com a viatura em movimento. Esse sistema poderia ser utilizado pelo atirador para engajar alvos com a munição convencional M409 enquanto a viatura está em movimento, porém, a viatura tinha que estar parada para lançar e guiar os mísseis MGM-51 Shillelagh.[35] Quatro lançadores de granadas fumígenas M226 foram instalados nas laterais da torre.[35]
Adicionalmente, foi deixado um ponto de montagem no lado esquerdo da torre para um holofote IR AN/VSS-1(V)1 e um periscópio IR M19E1 provinha visão noturna para os tripulantes. Uma cesta foi construída na traseira da torre para guardar o holofote quando o mesmo não está em uso. Variantes mais tardias do M60A2 substituíram o evacuador de gases pelo sistema de limpeza de tubo Closed-Bore Scavenger System (CBSS), que usava ar comprimido para empurrar os gases e sujeira para fora do cano quando a culatra é aberta.[37]
Os primeiros M60A2 utilizavam o corpo do M60A1, com o grupo propulsor formado pelo motor AVDS-1790-2A TLAC, a transmissão CD-850-5 e as lagartas T97. Muitas unidades ainda foram atualizadas no programa RISE.[35]

O sistema de guiagem de mísseis (SGM) M51, para os mísseis anticarro MGM-51 Shillelagh, havia sido projetado pela Ford Aerospace Division. O SGM M51 consistia de um instrumento de guiagem por raio infravermelho e um sistema de controle de guiagem, ambos montados na torre, sobre o mantelete do canhão, além de uma mira telescópica e um telêmetro a laser Raytheon AN/WG-1, com precisão de 4.000 m para o atirador.[35][39][40] O atirador utiliza a mira telescópica para apontar ao alvo e dispara o míssil. Após adquirir o alvo, uma pequena carga de propulsão propele o míssil para fora do tubo do canhão. O motor de sustentação do míssil (um foguete de combustível sólido) é acionado e lança o míssil. Pelo tempo de voo do míssil, o atirador deve manter seu retículo apontado no alvo. O raio infravermelho direto do míssil detecta qualquer variação da direção do voo com a linha de visada do alvo, transmitindo comandos corretivos para o míssil via um link de comando por infravermelho. O MGM-51A era estabilizado por aletas rebatíveis (abertas após a saída do míssil do tubo do canhão) e controlado por jatos de gás quente.[39]
O atirador ainda podia empregar uma metralhadora coaxial M219, em 7.62 mm OTAN, com 2.000 disparos a disposição.[37] Essa metralhadora veio a ser substituída pela M240C, no mesmo calibre.[37] A cúpula de comando foi reprojetada, causando a montagem invertida da metralhadora M85, para prover acesso as cintas de alimentação e montar um periscópio M34. Essa metralhadora carregava 600 tiros a disposição.[37] Em combate, o M60A2 poderia carregar para o seu canhão/lançador, 33 cargas M409 e 13 mísseis MGM-51 Shillelagh.[35]
Problemas
[editar | editar código]Este sistema de armas teve muitos problemas em sua vida operacional. Por primeiro, o atirador tem que manter-se apontado para o alvo durante todo o tempo de voo do míssil.[39] Isso significava que somente um alvo poderia ser engajado por vez. Além disso, o M60A2 poderia disparar e guiar o míssil com a viatura estática.[35]
Outro problema era o alcance mínimo de 730 m do míssil. Até que o míssil alcançasse esta distância, ele voava fora do raio infravermelho do sistema de guiagem, não podendo ser guiado pelo link de comando infravermelho. Além disso, o alcance mínimo do míssil ficava um pouco acima do alcance efetivo da munição convencional. Isso criava uma lacuna que não conseguia ser adequadamente coberta pelos sistemas de armas da viatura, sendo conhecida como "zona morta".[35]
Também foram descobertas rachaduras na estrutura do tubo do canhão após vários disparos do míssil Shillelagh. Esse defeito tinha raízes em um retém longitudinal do míssil, que se encaixava em um recesso no tubo do canhão. Foi determinado que um retém menos profundo estenderia significativamente a vida útil do tubo.[35]
O sistema de controle do míssil era considerado muito frágil, devido a utilizar tubos de vácuo, que constantemente quebravam durante os disparos do canhão. Por fim, o míssil Shillelagh era consideravelmente mais caro que a munição convencional. A viatura era uma das mais tecnologicamente complexas de sua época, ganhando o apelido não oficial de Starship (Nave Espacial).[35] Isso também contribuiu para seus problemas, devido a dificuldades com a manutenção, treinamento e mesmo a sua operação, que era considerada complexa.
O M60A2 se provou uma decepção, apesar de seus avanços técnicos terem sido utilizados em viaturas no futuro. Seu possível sucessor, o MBT-70, foi cancelado em 1971 e boa parte de seu orçamento foi repassado para o desenvolvimento conceitual do XM1 Abrams.[41] O M60A2 (e por consequência, o próprio míssil Shillelagh) foram retirados do serviço ativo em 1981, com as torres sendo desmanteladas. O substituto do sistema de armas foi o mais versátil e provado BGM-71 TOW.[39] Maioria dos M60A2 foram convertidos para o padrão M60A3, com outras unidades sendo convertidas como viaturas lança pontes (AVLB) ou em viaturas de engenharia M728 CEV, com poucos M60A2 restando conservados em museus.[37][42]
M60A3
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Desenvolvimento
[editar | editar código]Devido ao rápido avanço nas capacidades anticarro e da eletrônica de estado sólido nos anos 70, além da dissatisfação geral com o M60A2, uma modernização no M60A1 se fazia necessária. Em 1976, iniciaram os trabalhos na variante M60A3, na qual carregava um considerável número de avanços tecnológicos.
Características
[editar | editar código]O M60A3 conta com a mesma mobilidade, desempenho e sistemas de armas do M60A1(RISE) e M60A1(RISE) Passive, incorporando todas as modernizações de engenharia, avanços e capacidades.[43]
A eletrônica e sistema de controle de tiro foi modernizado. O fluído hidráulico da torre foi substituído por um fluído não inflamável. Esta torre atualizada foi montada em um corpo do M60A1(RISE), usando um motor AVDS-1790-2D RISE, transmissão CD-850-6A e sistema de supressão de incêndio de Halon.[7] Essa viatura foi designada como Tank, Combat, Full Tracked: 105-mm Gun, M60A3 (Carro de combate sob lagartas com canhão de 105mm M60A3).
O M60A3 foi construído em duas configurações. A primeira versão, referido as vezes como M60A3 Passive, utilizando a mesma mira de atirador passiva do A1(RISE) Passive e a última versão, com uma mira de atirador térmica (Tank Thermal Sight - TTS). O M60A1, A1(RISE) e A1(RISE) Passive utiliza um telêmetro por coincidência e um computador balístico mecânico M19, enquanto o M60A3 uma um telêmetro a laser e um computador balístico eletrônico M21.[20]
Em 1978, foi criada a variante M60A3. Foram feitas várias modificações, principalmente tecnológicas, houve a instalação de lançadores de granadas fumígenas, um telémetro a laser AN/VVS-2 (usado pelo comandante e pelo artilheiro), um computador de tiro M21 e um sistema de estabilização da torre. A metralhadora M85 .50, controlada remotamente, se mostrou inefetiva para uso antiaéreo, então, foi utilizado uma montagem normal, com uma metralhadora Browning M2 .50, que se mostrou melhor. A cúpula do comandante foi retirada nos últimos modelos do M60A3, com isso, o perfil do blindado ficou mais baixo, porem, a saída do tanque com tiros de armas leves ficou, relativamente, mais difícil.
O M60A3 ficou em serviço nos E.U.A. até 1997, quando foi retirado de serviço em favor a o M1 Abrams. Mesmo considerado já obsoleto, é usado por vários países até hoje. O M60A3 tem algumas leves vantagens em cima do M1 Abrams.
- O M60A3 TTS tem um sistema de visão térmica melhor até que o do M1 Abrams, porem, o sistema do M60A3 TTS emite sinais audíveis a vários metros do veículo.
- O M60A3 tem um telefone de contato entre a infantaria externa e a tripulação do blindado, facilitando na coordenação da ação. Isso só foi instalado no M1A1 Abrams em serviço no Iraque.
- O motor a diesel tem a performance inferior a turbina a gás do M1 Abrams, porem a manutenção é mais fácil e barata e o consumo de combustível é menor.
- A temperatura do exaustor da turbina do M1 Abrams é muito alta, dificultando a infantaria se proteger atrás do blindado. Este não é o caso no motor a diesel do M60.
- O canhão M68A1, de 105mm do M60 tem uma variedade muito maior de munições do que o canhão de 120mm do M1 Abrams.
- O M60 tem instrumentação para efetuar fogo indireto de artilharia com seu canhão de 105mm.
Problemas
[editar | editar código]O M60 tinha vários problemas, um deles era a dificuldade do motorista sair por cima, pela escotilha, uma vez que esta era posicionada exatamente embaixo do canhão. Outra era o acesso do compartimento do motorista pela tripulação e vice-versa, a torre teria que ser girada totalmente para trás para que haja espaço para que o motorista acessasse o compartimento da tripulação. Um dos mais graves problemas detectados em combate no M-60, bom como no M48, foi o sistema hidráulico de rotação da torre e elevação do canhão, o qual no caso de a torre ser danificada, e os sistema hidráulico atingido, produzia um spray de líquido inflamável a alta temperatura que queimava a tripulação. Em Israel, modificações efetuadas no sistema, com a introdução de um equipamento elétrico, resolveram o problema.
Variantes
[editar | editar código]- XM60/M60: A primeira versão do blindado, havia poucas diferenças entre ele e o M48 Patton, entre elas estavam o casco modificado, a adoção de três rodas de retorno nas lagartas, entre outras modificações. A torre equipada com um canhão M68, de 105mm.

- M60A1: A primeira variante a usar a torre needle-nose, além das melhorias na blindagem e melhoria do sistema hidráulico.
- M60A1 AOS: Sistema de estabilização do canhão melhorados, introduzido em 1972 no canhão M68.
- M60A1 RISE: Relibility Improvements of Selected Equipament", modificação de vários equipamentos do M60A1, entre eles o acesso a o motor foi melhorado e as lagartas foram trocadas por um modelo mais moderno.
- M60A1 RISE Passive: Blindados passados pelo RISE, porem lhes foi instalado sistemas de busca infravermelho e um visor passivo noturno. Os M60A1 RISE Passive da USMC, foram equipados com blocos de ERA (Blindagem Reativa).
- M60A1E1: Veículo de teste para o canhão/Lançador de mísseis M152, de 152mm.
- M60A1E2/M60A2 Starship: Design da torre finalizado. Esta variante também testou um canhão de 20mm controlado remotamente.
- M60A1E3: Protótipo. M60A1E2 com um canhão M68, de 105mm
- M60A1E4: Protótipo, teste de armamento controlado remotamente.
- M60A3: M60A1 equipado com um telémetro a laser AN/VVG-2, computador de tiro M21 e sensores de vento. As últimas unidades do M60A3 não tem a cúpula do comandante.
- M60A3 TTS: Tank Thermal Sight. M60A3 equipado com uma mira térmica AN/VSG-2.
- M60 Super/AX: Versão aprimorada, com armamento mais avançado e motorização nova.
- M60-2000/120S: Versão aprimorada, com avanços utilizados no M1 Abrams, armamento, eletrônica e motorização nova.
- M60T Sabra: Modernização Israelense do M60A1. Troca da torre e do armamento original por um modelo mais avançado, repotenciamento e modernização eletrônica.
- E-60: Versão israelense não modificada do M60
- E-60A: Versão israelense não modificada do M60A1
- E-60A Dozer: Versão israelense do M60A1 com kit buldozer M9 instalada
- E-60B: Versão israelense não modificada do M60A3
- Magach: Modificação israelense do M60, instalação de blindagem reativa e passiva e sistemas eletrónicos.
- M60 Phoenix: Modificação jordaniana. Instalação de uma nova torre, com canhão RUAG de 120mm, sistema eletrônico e blindagem modificados e capacidade de disparo em movimento.
- Samsam: Modificação iraniana do M60A1. Colocação de blindagem reativa, sistema de controle de tiro EFCS-3 e jammers infravermelhos.
- M60 ARGE: Modificação Austríaca. Repotenciamento e instalação de um novo telémetro a laser.
- M60 AVLB: Versão lançadora de pontes do M60, equipada com uma ponte de 60m.
- M60A1 AVLB: Versão lançadora de pontes do M60A1, mesma ponte do M60 AVLB
- M60 AVLM: M60 AVLB equipada com 2 MCLC (Mine-Clearing Line Change), para a limpeza de minas.
- M60 Panther: M60 modificado para limpeza de minas, controlado remotamente.
- M728 CEV: Blindado de Engenharia baseado no M60. Equipado com um guindaste, uma pá D7, em V e um canhão de demolição M135, de 165mm.
- M728A1 CEV: Versão do M728 CEV em cima do M60A1.
- M60VLPD-26/70E: Lançador de pontes espanhol. 12 M60A1 equipados com sistema de pontes Leguan.
- M60CZ-10/25E Alacran: Veículo de engenharia espanhol. 38 M60A1 convertidos.
Serviço no Exército Brasileiro
[editar | editar código]- Designação Local: M60A3 TTS
- Quantidade Máxima: 91 - Quantidade em serviço: 28 (2019)
- Situação operacional: Em serviço
Este carro de combate está no exército brasileiro, juntamente com o Leopard 1 alemã e são os primeiros e verdadeiros "tanques pesados" do exército brasileiro.
A opção por estes modelos aparece depois do fracasso do projeto EE-T1 Osório, que poderia eventualmente ter permitido a reorganização da arma blindada brasileira, com recurso e meios próprios. O fim daquele negócio, que implicaria a construção de uma unidade do EE-T1 para o exército brasileiro por cada dez vendidas à Arábia Saudita, acabou com a própria Engesa, o fabricante do veículo, e em tempos a maior indústria militar da América Latina. Os 91 M60A3 foram cedidos pelo exército norte-americano por 10% do valor, cerca de 11 milhões de dólares, a um preço médio de 100 mil dólares por unidade. Contudo, vêm ao serviço brasileiro com certas restrições, como por exemplo a vinda ao Brasil de oficiais militares norte-americanos para inspeções dos sistemas dos blindados, bimestralmente. Neste momento, estes veículos aproximam-se dos 12 anos de vida no exército, mas a não existência de ameaças convencionais credíveis nas fronteiras, a estes carros, torna a sua substituição ou modernização, menos urgente. Os recentes desenvolvimentos na América do Sul parecem ter levado o governo do Brasil a apressar a aquisição de carros de combate mais poderosos, no caso os alemães Leopard-1A5, que têm uma blindagem marginalmente superior aos M-60A3. Entretanto, os carros de combate Leopard 2A4 comprados pelo Chile transformaram-se nos mais poderosos blindados da região. Os M60A3 são os carros de combate pertencentes ao Regimento de Cavalaria Blindado de Campo Grande - MS que possui 2 esquadrões mobiliados com este carro e um terceiro esquadrão com blindados de transporte de tropas M-113. No total, há 32 unidades ativas do M60A3 neste regimento, e outros ainda são usados para instrução. A maior parte das 91 unidades encontra-se armazenada no 5.º Parque Regional de Manutenção. Atualmente há estudos para reativar todos estes blindados e modernizá-los, distribuindo-os entre os RCB no lugar dos poucos Leopard 1A1 ainda ativos.[44]
Serviço no Exército Português
[editar | editar código]- Designação Local: M60A3 TTS
- Quantidade Máxima: 93 - Quantidade em serviço: 0
- Situação Operacional: Retirados do serviço
Os carros de combate M60 foram entregues a Portugal após a Primeira Guerra do Golfo, período que coincidiu com a entrada em operação dos carros de combate M1 Abrams no exército dos Estados Unidos.
Os M60 entregues para o Exército Português eram blindados M60A1 modificados para o padrão M60A3 TTS. Estes blindados foram destacados para os GCC (Grupo de Carros de Combate) da Brigada Mecanizada de Santa Margarida. O GCC da 1ªBMI tinham atribuídos, organicamente, 57 blindados, estando três no comando do GCC, existindo três esquadrões equipados com 17 blindados cada (2 no comando do esquadrão e os outros 15 em 3 pelotões com 5 blindados cada). O Erec (Esquadrão de Reconhecimento) dispunha de seis blindados, dois em cada pelotão de reconhecimento.
Em 2007, havia 70 unidades do blindado em operação no Exército. Os 31 blindados restantes, estavam em stock no Regimento de Cavalaria Nº4, como reserva de material.
Em Outubro de 2008, o exército começou a receber carros de combate Leopard 2A6 provenientes do Exército Holandês.
Atualmente a totalidade dos blindados M60A3 TTS estão fora do serviço ativo, tendo o Exército Português, em 2020, emitido uma licitação para sucata de 90 M60A3 TTS.[45]
Operadores
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Austrália: 118 M60A1 e M60A3, retirados de serviço e vendidos para o Egito.
Bósnia e Herzegovina: 45 M60A3
Barém: 180 M60A3
Brasil: 91 M60A3 TTS
Egito: 1.016 M60A3 e 700 M60A1
Espanha: 17 M60A3 TTS (Infantería de la Marina), 38 M60CZ-10/25E Alacran e 12 M60VLPD-26/70E Ejercito de la España
Etiópia: 84 M60A1
Grécia: 357 M60A1 RISE Passive e 312 M60A3, comprados dos EUA nos anos 90. Hoje, 88 ainda restam em serviço.
Iêmen: 240 M60A1 e M60A3
Irão: 150 M60A1, número desconhecido de blindados modificados para o padrão Samsam.
Israel: 711 Magach 6 e 111 Magach 7.
Itália: 300 M60A1, retirados de serviço
Jordânia: 354 M60A3, muitos modificados para o padrão M60 Phoenix
Líbano: 66 M60A3
Marrocos: 250 M60A3 TTS e 167 M60A3
Omã: 91 M60A1 e 60 M60A3
Países Baixos: M60A1 e M60A3, todos já vendidos.
Portugal: 96 M60A3 TTS, substituídos pelo Leopard 2 A6
Arábia Saudita: 450 M60A3 e M60A1
Taiwan: 178 M60A3
Tunísia: 84 M60A3
Turquia: 658 M60A3 TTS, 104 M60A1 RISE Passive e 170 M60T Sabra Mk.III
Estados Unidos
Ver também
[editar | editar código]Referências
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Ligações Externas
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- Principais tanques de batalha dos Estados Unidos
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