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Classe social

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Classe social é um agrupamento de pessoas em um conjunto de categorias sociais hierárquicas, sendo as mais comuns: a classe trabalhadora, a classe média e a classe alta. O conceito de classe social é um caso específico de estratificação social e se diferencia se do conceito casta social, na medida em que ao membro de uma dada casta normalmente é impossível mudar de status, ao passo que na estratificação por classes essa é um possibilidade do próprio sistema. A participação em uma classe social pode depender, por exemplo, da educação, da riqueza, da ocupação, da renda e da pertença a uma subcultura ou rede social específica.[1][2]

Max Weber formulou uma teoria de estratificação de três componentes que via a classe social como emergente de uma interação entre classe, status e poder. Weber acreditava que a posição de classe era determinada pela relação de uma pessoa com os meios de produção, enquanto o status, ou posição, emergia de estimativas de honra ou prestígio.[3]

Modelos Teóricos

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Para Marx, a classe é uma combinação de fatores objetivos e subjetivos. Objetivamente, uma classe compartilha uma relação comum com os meios de produção . A própria sociedade de classes é entendida como o fenômeno agregado do "movimento interligado", que gera o conceito quase objetivo de capital.  Subjetivamente, os membros terão necessariamente alguma percepção ("consciência de classe") de sua similaridade e interesse comum. A consciência de classe não é simplesmente uma percepção do próprio interesse de classe, mas também um conjunto de visões compartilhadas sobre como a sociedade deve ser organizada legal, cultural, social e politicamente. Essas relações de classe são reproduzidas ao longo do tempo.[4]

Na teoria marxista , a estrutura de classes do modo de produção capitalista é caracterizada pelo conflito entre duas classes principais: a burguesia , os capitalistas que detêm os meios de produção , e o proletariado (ou "classe trabalhadora"), muito maior, que precisa vender sua força de trabalho ( trabalho assalariado ). Essa é a estrutura econômica fundamental do trabalho e da propriedade, um estado de desigualdade que é normalizado e reproduzido pela ideologia cultural. Para os marxistas, cada pessoa no processo de produção tem relações e problemas sociais distintos. Além disso, cada pessoa é inserida em diferentes grupos que têm interesses e valores semelhantes, mas que podem diferir drasticamente de um grupo para outro. A classe é especial porque não se relaciona especificamente a uma pessoa singular, mas a um papel específico. [5][6]

Os marxistas explicam a história das sociedades "civilizadas" em termos de uma guerra de classes entre aqueles que controlam a produção e aqueles que produzem os bens ou serviços na sociedade. Na visão marxista do capitalismo, trata-se de um conflito entre capitalistas ( burguesia ) e assalariados (o proletariado). Nessa corrente de pensamento, o antagonismo de classes está enraizado na situação em que o controle sobre a produção social implica necessariamente o controle sobre a classe que produz os bens — no capitalismo, isso significa a exploração dos trabalhadores pela burguesia. [6]

Além disso, “nos países onde a civilização moderna se desenvolveu plenamente, formou-se uma nova classe de pequenos burgueses”.  “Um exército industrial de operários, sob o comando de um capitalista, requer, como um exército real, oficiais (gerentes) e sargentos (chefes de equipe, supervisores) que, enquanto o trabalho está sendo feito, comandam em nome do capitalista”. [7]

Marx argumenta que, à medida que a burguesia atinge um ponto de acumulação de riqueza, detém poder suficiente como classe dominante para moldar as instituições políticas e a sociedade de acordo com os seus próprios interesses. Marx afirma então que a classe não elite, devido ao seu grande número, tem o poder de derrubar a elite e criar uma sociedade igualitária.[6]

No Manifesto Comunista , o próprio Marx argumentou que o objetivo do proletariado era substituir o sistema capitalista pelo socialismo , alterando as relações sociais que sustentam o sistema de classes e, em seguida, desenvolvendo uma futura sociedade comunista na qual: "o livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre desenvolvimento de todos". Isso marcaria o início de uma sociedade sem classes , na qual as necessidades humanas, e não o lucro, seriam a motivação da produção. Em uma sociedade com controle democrático e produção para uso, não haveria classes, Estado, necessidade de instituições financeiras e bancárias nem de dinheiro.[6][8]

A definição de Lênin foi aquela que foi popularizada nos manuais marxistas como a definição de Marx — embora Marx não tenha definido as classes dessa forma. Essa definição de classe se baseia na inserção dos indivíduos em relação aos meios de produção:[9]

As classes são grande grupos de pessoas que diferem umas das outras pelo lugar ocupado por elas num sistema historicamente determinado de produção social, por sua relação (na maioria dos casos fixada e formulada em lei) com os meios de produção, por seu papel na organização social do trabalho e, por consequência, pelas dimensões e métodos de adquirir a parcela da riqueza social de que disponham. As classes são grupos de pessoas onde uma se pode apropriar do trabalho de outra, devido aos lugares diferentes que ocupam num sistema definido de economia social.

— Lênin

Enquanto Karl Marx aponta a luta de classes como o fator determinante dos rumos da história,[10] Pitirim Sorokin afirma que a história não é definida unicamente por um constante conflito social e, afirma que: "A cooperação entre as classes sociais é um fenômeno ainda mais universal do que o antagonismo entre elas."[11] e "qualquer grupo social organizado é sempre um corpo social estratificado. Não existe qualquer grupo social permanente que seja 'plano' e no qual todos os membros são iguais."[12]

Para Sorokin, uma classe social é um grupo:[9]

  1. legalmente aberto, mas de fato semifechado;
  2. "normal" (ou seja, não é um grupo unido por uma razão extraordinária, fora do comum);
  3. solidário;
  4. principalmente semiorganizado (às vezes organizado);
  5. em parte consciente de sua existência;
  6. característico das sociedades ocidentais dos séculos XVIII, XIX e XX; e
  7. multivinculado, unido por dois vínculos específicos (ocupacional e econômico) e um de estratificação social (direitos e deveres especiais).

Max Weber

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Weber desenvolveu muitos de seus conceitos-chave sobre estratificação social examinando as estruturas sociais de vários países. Ele observou que, ao contrário das teorias de Marx, a estratificação se baseava em mais do que apenas a posse de capital. Weber apontou que alguns membros da aristocracia não possuíam riqueza econômica, mas ainda assim detinham poder político. Da mesma forma, na Europa, muitas famílias judias ricas não tinham prestígio nem honra porque eram consideradas parte de um "grupo pária". Weber formulou uma teoria de estratificação de três componentes que via a classe social como emergente de uma interação entre "classe", "status" e "poder". Weber acreditava que a posição de classe era determinada pela relação de uma pessoa com os meios de produção, enquanto o status ou "posição" emergia de estimativas de honra ou prestígio. Weber vê a classe como um grupo de pessoas que têm objetivos e oportunidades comuns disponíveis para elas. Isso significa que o que separa cada classe uma da outra é o seu valor no mercado através de seus próprios bens e serviços. Isso cria uma divisão entre as classes através dos ativos que elas possuem, como propriedade e conhecimento especializado.[3][13]

Capitalismo moderno

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Mendigo junto à Catedral de Colônia, uma das maiores catedrais do mundo, na Alemanha.

A partir do desenvolvimento do sistema capitalista industrial (e mesmo do pós-industrial), normalmente existe a noção de que as classes sociais, em diversos países, podem ser divididas em três níveis diferentes, dentro dos quais há subníveis. Atualmente, a estratificação social segue a convenção baixa, média e alta, sendo que as duas primeiras designam o estrato da população com pouca capacidade financeira, tipicamente com dificuldades econômicas, e a última possui grande margem financeira.

A classe média é, portanto, o estrato considerado mais comum e mais numeroso, que, embora não sofra de dificuldades, não vive propriamente com grande margem financeira. Nota-se, porém, que, nos países de Terceiro Mundo, a classe média é uma minoria e a classe baixa é a maioria da população.

Classes sociais no Brasil

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São frequentes as análises sobre a organização das classes socioeconômicas no Brasil. Atualmente, observa-se no país uma estrutura social típica de qualquer nação capitalista contemporânea, com três classes distintas. Justamente como qualquer nação em desenvolvimento, o maior contingente populacional se encontra classificado como parte das classes sociais mais baixas.[14]

As categorias ocupacionais são um dos principais critérios para definir a classe social, ao lado de fatores como renda, nível de escolaridade, prestígio e acesso a bens e serviços. A ocupação reflete a posição de um indivíduo na divisão social do trabalho, impactando diretamente seu poder econômico, status e estilo de vida. Desde 1977, existe a Classificação Brasileira de Ocupação (CBO), criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego identificar todas as ocupações no país.[15]

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi considerada uma conquista para os trabalhadores, quando insaturada no governo Vargas (1943)

Critérios para categorização de classe social no Brasil

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No contexto brasileiro, a classificação de classe social envolve uma combinação de critérios, onde a ocupação é um elemento importante, mas não o único. A Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) usam diferentes metodologias:

  • Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB): Utilizado pela ABEP, o CCEB define as classes (A, B, C, D, E) com base em itens de posse do domicílio (eletrodomésticos, carro), escolaridade do chefe da família e acesso a serviços públicos. A renda não é o único fator.[16]
  • Tipologias do IPEA: O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) elabora tipologias que integram dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), considerando a ocupação, o rendimento e a posição do indivíduo no mercado de trabalho para mapear a estrutura de classes sociais no Brasil. [17][18]

Exemplos de categorias ocupacionais por classe

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A relação entre ocupação e classe social não é rígida, mas existem padrões gerais que refletem a divisão social do trabalho:

  • Classe Alta (A e B): Inclui grandes empresários, proprietários de meios de produção, executivos de alto escalão e profissionais liberais com alta renda e prestígio (como cirurgiões e juízes).
  • Classe Média (C): Um segmento heterogêneo que engloba a maioria da população, incluindo pequenos empresários, gerentes, profissionais técnicos, funcionários públicos e autônomos. A renda e o nível de escolaridade variam consideravelmente dentro desse grupo.
  • Classe Baixa (D e E): Compreende trabalhadores com baixa qualificação, empregados em funções operacionais, como trabalhadores rurais, prestadores de serviços de baixa remuneração e pessoas sem ocupação.

Trabalhos informais

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Entregadores de aplicativo estão na categoria de trabalhadores informais

Existem diferentes modalidades de ocupação: trabalhador informal, o autônomo, o microempreendedor individual (MEI) e o profissional liberal estão relacionados ao chamado trabalho por conta própria, conceito utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[19]

Trabalhos informais são aqueles realizados sem carteira assinada ou registro formal, como CNPJ, e sem os benefícios trabalhistas associados. Exemplos incluem ambulantes, entregadores de aplicativo, diaristas, vendedores, catadores de recicláveis e outros profissionais autônomos.

Nesse regime, o trabalhador deixa de ter acesso a direitos como férias remuneradas, 13º salário e licença-maternidade/paternidade. Além disso, por não ter sua atividade regularizada por um contrato formal, geralmente, não contribui para a Previdência Social e pode enfrentar desafios para garantir a própria sobrevivência quando deixar de ocupar a posição de população economicamente ativa.

Classes sociais nos Estados Unidos

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A estrutura social dos Estados Unidos é um conceito vagamente definido que faz uso de termos e percepções comumente usados no país. Entre eles estaria a renda anual do lar, o nível de educação e a ocupação daqueles que estão em idade economicamente ativa. Embora seja possível identificar dezenas de classes sociais nos Estados Unidos apenas fazendo o uso de tais critérios, a maior parte dos americanos utiliza um sistema de cinco ou seis classes para descrever sua sociedade. Tipicamente, são essas as classes que são comumente identificadas na atual sociedade americana [20]:

Subúrbios americanos são frequentemente citados como redutos da classe média. San Jose, Estados Unidos.
Moradias improvisadas às margens de uma linha de trem de Los Angeles.
  1. A Classe Alta (Upper Class); Aqueles com enorme influência, riqueza e prestígio. Membros desse grupo têm uma tremenda influência sobre as principais instituições do país. Essa classe compõe cerca de 1% da população total do país e retêm em torno de um terço de todas as riquezas. Têm renda igual ou superior a US$ 188 mil anuais (cerca de R$ 80 mil por mês).[21]
  1. A Classe Média Alta (Upper-Middle Class); A Classe média-alta consiste dos chamados "profissionais do colarinho-branco" com alta qualificação (certificados, diplomas, cursos, doutorados, pós-doutorados, etc.) e uma renda alta. Os trabalhadores dessa classe normalmente gozam de grande liberdade e autonomia no ambiente de trabalho, fato que resulta em uma alta taxa de satisfação em relação aos seus empregos. Considerando sua renda média, aqueles que compõe essa classe são cerca de 15% da população americana (de acordo com os estudos de Thompson, Hickey e Gilber). Sua renda varia de US$ 126 mil a US$ 188 mil anuais (R$ 55 mil a R$ 80 mil por mês).[22][23]
  1. Classe Média (Middle Class); São profissionais de qualificação intermediária, podendo ou não possuir educação superior. A transferência de empregos para países em desenvolvimento aparece como sendo o principal problema desse estrato social, afetando a sensação de segurança no emprego.[24] Famílias típicas dessa classe possuem, em média, renda dupla combinada (dois indivíduos trabalham) e portanto têm uma renda equivalente àqueles profissionais da classe média-alta (como os advogados). No geral, possuem uma renda que pode variar de US$ 42 mil até US$ 126 mil anuais (R$ 18,2 mil a R$ 55 mil por mês), pois cerca de 30% da população dos Estados Unidos, sendo a segunda mais populosa dos estados unidos.[24]
  1. Classe Média Baixa (Lower-Middle Class); De acordo com alguns estudiosos como Michael Zweig, essa classe pode chegar a representar a maioria da população americana.[25] Ela inclui os chamados "profissionais de colarinho-azul" assim como alguns "colarinhos-brancos" que ganham salários relativamente baixos e não possuem diplomas de ensino superior. Perfazem cerca de 45% da população americana que não freqüentou o ensino superior. Possuem renda que pode variar de US$ 31 mil até US$ 42 mil anuais (R$ 13,4 mil a R$ 18,2 mil por mês), essa é a classe mais comum dos Estados Unidos, com 34% da população.
  1. Classe Baixa (Lower Class); Essa classe inclui os pobres e os membros sem instrução e marginalizados da sociedade americana. Embora grande parte desses indivíduos possua emprego, é comum que fiquem no limiar da pobreza. Muitos só possuem o diploma de conclusão do colegial. Possuem renda inferior a US$ 31 mil anuais (R$ 13,4 mil por mês), 20% das pessoas frequentam essa classe social nos Estados Unidos.

Ver também

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Referências

  1. Grant, J. Andrew (2001). "class, definition of". In Jones, R.J. Barry (ed.). Routledge Encyclopedia of International Political Economy: Entries A–F. Taylor & Francis. p. 161. ISBN 978-0-415-24350-6.
  2. "The Class Structure in the U.S. | Boundless Sociology". courses.lumenlearning.com. Archived from the original on 28 February 2021. Retrieved 5 March 2021.
  3. a b Weber, Max (2015/1921). "Classes, Stände, Parties" in Weber's Rationalism and Modern Society, edited and translated by Tony Waters and Dagmar Waters, pp. 37–57.
  4. Postone, Moishe (1993). Time, Labor, and Social Domination: A Reinterpretation of Marx's Critical Theory. Cambridge University Press. ISBN 0-521-39157-1. OCLC 26853972.
  5. Conley, Dalton (2017). "Stratification". In Bakeman, Karl (ed.). You May Ask Yourself: An Introduction to Thinking like a Sociologist (5th ed.). W.W. Norton & Company, Inc. ISBN 978-0-393-61427-5.
  6. a b c d Karl Marx & Friedrich Engels. "Manifesto of the Communist Party", Selected Works, Volume 1; London,' 1943.
  7. Karl Marx. Capital: An Analysis of Capitalist Production, Volume 1; Moscow; 1959; p. 332.
  8. Karl Marx Critique of the Gotha Program (1875).
  9. a b Lakatos, Eva Maria (18 de janeiro de 2019). Sociologia Geral. [S.l.]: ATLAS EDITORA 
  10. Marx, Karl; Engels, Karl Marx e Fiedrich (1998). Manifesto Comunista. [S.l.]: Editora Garamond. p. 51. ISBN 9788586435089 
  11. Sorokin, Pitirim Aleksandrovich (1964). Contemporary Sociological Theories: Through the First Quarter of the Twentieth Century (em inglês). [S.l.]: Harper & Row. p. 541 
  12. Sorokin, Pitirim Aleksandrovich (1927). Social Mobility (em inglês). [S.l.]: Harper & Brothers. p. 12 
  13. Conley, Dalton (2017). "Stratification". In Bakeman, Karl (ed.). You May Ask Yourself: An Introduction to Thinking like a Sociologist (5th ed.). W.W. Norton & Company, Inc. ISBN 978-0-393-61427-5.
  14. Novais, Fernando A.; Souza, Laura de Mello e (1997). História da vida privada no Brasil: Cotidiano e vida privada na América portuguesa. [S.l.]: Companhia das Letras. ISBN 9788571646520 
  15. «O que é a CBO». Ministério do Trabalho e Emprego. Consultado em 25 de outubro de 2025 
  16. «Critério Brasil». Abep. Consultado em 25 de outubro de 2025 
  17. «Tipologias de Estrutura de Classe no Brasil: discussão teórica, proposta metodológica e implicações para as políticas públicas» (PDF). IPEA. Texto para Discussão. 25 de setembro de 2020. doi:10.38116/td2592. Consultado em 25 de outubro de 2025 
  18. Pompeu, João Cláudio Basso; Viana, André Rego; Magalhães, Luís Carlos Garcia de; Gonçalves, Ana Paula Vasconcelos (23 de novembro de 2023). «Tipologias de classe aplicadas à realidade brasileira». Dinâmica econômica, mudanças sociais e novas pautas de políticas públicas (PDF). [S.l.]: Ipea. Consultado em 25 de outubro de 2025 
  19. «Entenda as diferenças entre trabalhador informal, MEI, autônomo e CLT». Agência Brasil. 19 de abril de 2025. Consultado em 25 de outubro de 2025 
  20. «Where Do I Fall in the American Economic Class System?». U.S. News. Consultado em 3 de dezembro de 2020. Cópia arquivada em 5 de novembro de 2020 
  21. «Encyclopædia Britannica». Consultado em 7 de abril de 2008. Cópia arquivada em 7 de dezembro de 2008 
  22. Ehrenreich, Barbara (1989). Fear of Falling, The Inner Life of the Middle Class. New York, NY: Harper Collins. ISBN 0-06-0973331 
  23. Eichar, Douglas (1989). Occupation and Class Consciousness in America. Westport, Connecticut: Greenwood Press. ISBN 0-313-26111-3 
  24. a b Potier, Beth (30 de outubro de 2003). «Middle income can't buy Middle class lifestyle». Harvard Gazette. Consultado em 28 de dezembro de 2006. Arquivado do original em 30 de dezembro de 2005 
  25. Vanneman, Reeve; Lynn Weber Cannon (1988). The American Perception of Class. New York, NY: Temple University Press. ISBN 0877225931 

Ligações externas

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