Beatriz Busaniche
| Beatriz Busaniche | |
|---|---|
| Nome completo | Maria Beatriz Busaniche |
| Nascimento | 17 de agosto de 1970 (55 anos) |
| Nacionalidade | Argentina |
| Educação | Universidade Nacional de Rosário |
María Beatriz Busaniche (Río Gallegos, Província de Santa Cruz, 17 de agosto de 1970) é uma ativista e pesquisadora argentina, acadêmica e presidente da Fundação Via Libre. Atua pela cultura livre e pelos direitos humanos em ambientes mediados por tecnologias digitais.
Trajetória
[editar | editar código]É graduada em Comunicação Social pela Universidade Nacional de Rosário, mestre em Propriedade Intelectual pela FLACSO e doutoranda em Ciências Sociais pela FLACSO. Leciona em cursos de graduação e pós-graduação na Universidade de Buenos Aires e na FLACSO.[1]
Em 2003, ingressou na Fundação Via Libre, organização que com o tempo expandiu sua atuação para defender os direitos fundamentais dos cidadãos, sobretudo mediados por tecnologias digitais e da qual atualmente é presidente. Ela é co-autora e editora de várias publicações em vários idiomas, incluindo o livro Monopolios Artificiales sobre Bienes Intangibles.[2][3]
Em 2016, publicou o livro Propriedad Intelectual y Derechos Humanos, no qual analisa a propriedade intelectual à luz dos tratados internacionais de direitos humanos, apontando a necessidade de conciliar a regulamentação dos direitos autorais com o direito humano fundamental à cultura.[4]
Colaborou como autora do jornal argentino La Nación.[5] Ela também é co-fundadora do capítulo argentino da Wikimedia Foundation, em 2007, e membro da equipe Creative Commons Argentina.[6]
Principais Temas
[editar | editar código]Lidera a discussões na América Latina sobre os preconceitos da IA não apenas de gênero, mas também de etnia.[7] Cita que hoje, essa discriminação está embutida em códigos, inserida nos programas com os quais interagimos, e se tornou completamente invisível.[8]
Em seu livro trata de alguns eixos de "Propriedade Intelectual e Direitos Humanos. Rumo a um sistema de direitos autorais que promovem os direitos culturais” (2016) como forma de pensar e repensar as relações entre Propriedade Intelectual e Direitos Humanos, especialmente o direito à cultura e suas implicações para o sistema Cientista argentino, o contexto da educação e da produção do conhecimento em Universidade em geral, e também, as tensões (e opções) entre o sistema de direitos autorais e acesso aberto.[9]
Ela também trabalha em um projeto que busca fortalecer políticas públicas que garantam ao Estado a proteção dos dados que detém sobre os cidadãos, a proteção legal da comunidade que atua na área de segurança cibernética (os chamados " infosec ") e o combate à ideia de que hackers são criminosos.[10]
Referências
- ↑ «FLACSO Argentina, Beatriz Busaniche»
- ↑ Busaniche (2007). Beatriz Busaniche, ed. Monopolios Artificiales sobre Bienes Intangibles. [S.l.]: Fundación Vía Libre. ISBN 978-987-22486-2-8
- ↑ «HBS entrevista Beatriz Busaniche, líder pública de Creative Commons na Argentina e membro da Fundação Via Libre»
- ↑ Zanotti, Agustín (18 de junho de 2017). «Reseña: Busaniche, Beatriz (2016). Propiedad intelectual y derechos humanos: hacia un sistema de derechos de autor que promueva los derechos culturales. Temperley: Tren en Movimiento.». Sociales Investiga (em espanhol) (3): 69–73. ISSN 2525-1171. Consultado em 22 de novembro de 2020
- ↑ «Artículos de Beatriz Busaniche para La Nación»
- ↑ «Creative Commons, Argentina». Consultado em 12 de julho de 2020. Arquivado do original em 23 de julho de 2020
- ↑ «'A inteligência artificial não pensa, não aprende, não decide'»
- ↑ «Vanesa Guerrero, matemática: 'Não saber o que está por trás da inteligência artificial nos torna vulneráveis'»
- ↑ «Propriedade Intelectual e Direitos Humanos: Um Breve Diálogo com Beatriz Busaniche». Propriedade Intelectual e Direitos Humanos: Um Breve Diálogo com Beatriz Busaniche. Consultado em 29 de outubro de 2025
- ↑ «Beatriz Busaniche, activista digital: "Lo que pasó con nuestros datos en 2020 es casi una masacre"». Vía libre 2025. 14 de janeiro de 2021. Consultado em 29 de outubro de 2025